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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Os sonhos vão-se tornando realidades

outeiroseco, 31.05.07
 

 

 

O polidesportivo de Outeiro Seco está concluído.

Agora torna-se imprescindível a construção dos balneários.

O Arqº José Luís Montalvão, a viver em Lisboa, a pedido da Junta de Freguesia teve a amabilidade de o ceder ao Povo.

Foi feita uma candidatura à TNS, em 2006, mas tarda o resultado do pedido.

Metemos mãos à obra e com a Junta de Freguesia sempre a apoiar, a obra está quase concluida.

É pena que tudo seja conseguido, sempre, com o suor dos locais.

Assim o proveito desta estrutura é mais merecido e estimada.

Bem hajam os que vão tornar esta obra possível

 

Final da época Futebolística

outeiroseco, 29.05.07

 

Confesso que para mim não é fácil conviver nos fins de semana dos próximos dois meses, sem o fenómeno desportivo, nomeadamente o futebol.

Apesar de se ouvirem algumas vozes críticas contra este fenómeno desportivo, não há duvida que para a generalidade dos portugueses, o futebol é a sua modalidade preferida. A comprová-lo está o facto de haver 133.000 atletas federados, tantos quantos no conjunto das restantes modalidades, onde se incluem o andebol, o basquetebol e o hóquei patins.

Terminados os campeonatos, é por isso agora um tempo de glória para os vencedores e de reflexão para os vencidos. No campo dos vencedores estão o Porto o Sporting e o Vidago, no dos vencidos, O Benfica e o nosso Chaves.

O Porto, tangencialmente lá foi campeão, o Sporting, com uma equipa de “meninos” ficou em segundo e ganhou a taça de Portugal, o Vidago vem aqui à colação porque ganhando o campeonato regional subiu à terceira divisão nacional e tem um atleta de Outeiro Seco, o Gonçalo Félix.

O Benfica, sendo o maior clube do Mundo como os seus dirigentes gostam de apregoar, não ganhou neste ano qualquer título, pelo menos nas modalidades de maior projecção, mas continua a ser o maior, oxalá que continue assim, o maior, mas sem ganhar títulos.

Quanto ao Chaves, em minha opinião, ficou provada a má opção de se terem mantido na divisão de honra, ao invés de terem disputado a segunda divisão, com um orçamento compatível com as receitas geradas. Infelizmente, mais uma vez o nome da cidade aparece ligada à desonra de não pagar os seus compromissos, o seu nome está incluído na lista dos incumpridores publicada pelo sindicato dos jogadores. Esperamos que de uma vez por todas, os dirigentes do Chaves caiam na real e sigam o exemplo do Sporting, investindo na formação.

Chaves e a região de Trás-os-Montes, sempre foi um alfobre de grandes jogadores, a autarquia em vez de subsídios para vencimentos a jogadores de rendimento duvidoso, deve investir em infra estruturas desportivas, como campos sintéticos e iluminação, para que os jovens possam treinar fora dos horários escolares.

É tempo agora dos jogos entre as aldeias que o nosso velhinho campo das Antas se anime de novo, agora que tem mais condições como balneário e água quente e Outeiro Seco, viva também os seus momentos de glória no futebol tal como os viveu noutros tempos não muito distantes.

As equipas que principais vão agora viver um novo campeonato, é o campeonato das contratações, aí seguramente que o Benfica vai ganhar destacadíssimo, todos os dias virão nas primeiras páginas dos jornais anunciadas novas contratações.

Nuno Santos

 

 

5 000

outeiroseco, 24.05.07

 

 

Em menos de quatro meses de vida, o número de visitas ao blog Outeiro Seco

Tradição e Modernidade, ultrapassou já as 5.000. É para nós um motivo de orgulho e

sobretudo, um estímulo para a continuação da divulgação do seu património,

costumes, personalidades, fazendo alguma história do seu passado, relatando o presente

e como agora está em voga dizer-se fazer alguma memória futura.

Sendo a blogosfera um fenómeno mundial por isso de maior aproximação de toda

a nossa comunidade outeiro secana, residente e não residente, gostaríamos de obter dela,

algum feed back, ou seja um maior retorno da informação publicada, com comentários ou

outras informações que julguem necessárias, de modo a criar uma maior dinâmica, tornando

o blog ainda mais atractivo aos seus visitantes.  

Agradecemos o incentivo recebido dos que nos têm visitado e registado palavras de

incentivo e de apreço. Continuamos com a mesma dedicação e empenhamento, no intuito

de tornar Outeiro Seco ainda maior e mais conhecido aqui e além fronteiras.

Nuno Santos

 

 

O Largo do Tanque

outeiroseco, 22.05.07

 

 

Com a recente expansão urbanística, Outeiro Seco, ganhou também novos espaços de lazer e recreio, referimo-nos ao pátio do solar dos Montalvões, e ainda ao espaço Arq.º Luís Montalvão, na Santa Ana. Mas ao longo  dos tempos, o largo do tanque, foi a nossa sala de visitas, o nosso salão de festas e mesmo, a nossa sala de estar. O que de mais relevante aconteceu na aldeia teve como fórum o largo do tanque. Presentemente, existem outros locais mais apropriados para reunião e discussão, como a sede da Junta, ou o auditório da Casa de Cultura, mas o largo do tanque, continua a ser o principal senado ou assembleia, embora muitas das vezes para se fazer contra informação.   Situado no centro da aldeia, a proximidade do rio com a constante requalificação das suas margens, dá a este local um ambiente agradável e acolhedor. Durante anos, este largo beneficiou ainda da sombra do centenário olmo do povo, a quem a idade e a doença que afectou toda esta espécie, levou ao seu abate na década de setenta. Antes do aparecimento dos cafés, era aqui que a juventude se reunia, em jogos populares no adro da Sra. do Rosário, ou nas lameiras do rio. À noitinha, era a vez dos adultos, que entre outros temas, trocavam experiências das suas lides rurais. Era o local dos leilões, de encontros e desencontros, pois aqui começaram muitos dos namoros, quando as jovens vinham com o seu cântaro à água. Afixavam-se aqui os editais, onde os jovens viam pela primeira vez o seu nome em letra de imprensa, nas listas que anunciavam a sua incorporação na vida militar. Esses mesmos jovens estouravam aqui nesse dia os foguetes, em sinal da sua emancipação. O largo do tanque era o local de partida e de chegada, sendo o único lugar de paragem das carreiras, também a intransitabilidade da maioria das ruas na época, impedia que os carros nelas circulassem. O largo tanque, tem sido dos locais de Outeiro Seco que mais obras de requalificação tem sofrido. Do passado guarda memórias nas pessoas que aí as viveram e a placa da data de uma dessas obras, a do ano de 1943.

Nuno Santos 

 

 

O caminho faz-se caminhando

outeiroseco, 21.05.07

 

E assim partiram os caminheiros rumo à bonita aldeia de Vilarelho da Raia.

Puderam entretanto admirar as bonitas obras na rua da Escola Superior de Enfermagem.

Foi um prazer ter-vos por companhia, ainda que por breves momentos.

Voltem sempre a Outeiro Seco.

 

Caminhar pela saúde

outeiroseco, 20.05.07

 

A Associação Flaviense de Caminheiros organizou a 2ª caminhada, com partida de

Chaves em direcção a Vilarelho da Raia.

Na passagem por Outeiro Seco a comitiva foi recebida pela Junta de Freguesia que

colaborou na iniciativa, oferendo um reforço alimentar para a longa caminhada que havia

para fazer.

Repostas as energias, os cerca de 100 caminheiros seguiram caminho, por vias alternativas,

mais ecológicas, podendo confirmar as evoluções de Outeiro Seco, com destaque para a

Avª da Universidade.

Parabéns ao Clube que dinamizou esta caminhada que é um dos desportos que faz melhor

à saúde.

 

As melhorias, com ajudas solidárias

outeiroseco, 19.05.07
 

 

 

Neste Sábado dois grupos de trabalho, constituídos por amigos, deram o seu contributo

para algumas melhorias na localidade - o tradicional fontanário da aldeia e o alargamento

dos caminhos da Veiga.

Em tempos que os recursos financeiros são escassos, é desta forma que vamos resolvendo

os pequenos problemas, que no contexto local são importantes, para que as pessoas se

sintam bem, nesta terra que escolheram para ser sua.

Bem hajam todos que colaboram para o progresso desta comunidade, para que todos

sejam muito felizes.

 

O Vale do Boi

outeiroseco, 18.05.07

 

Por mais anos que passem, há memórias que jamais esquecemos, sejam de pessoas,

locais cheiros ou sons. Apesar de terem passado mais de trinta anos que não revisito

esse local, o Vale do Boi situado numa garganta do nosso rio entre a Quinta e a Pedrosa,

é um local idílico e bucólico não só pelo verde que irradia dos seus lameiros, mas

 também dos amieiros e dos freixos que ladeiam o rio, dando a este local um ambiente

idílico e bucólico convidando ao recolhimento e à meditação.

Na primavera então, este local é um esplendor. O cheiro característico da erva verde,

em junção com outros aromas como, o da flor do sabugueiro e do rosmaninho,

assim como o murmúrio da água do rio a cair em cachão nas represas que desviam a

água para os lameiros, juntamente com o canto das variadíssimas espécies de

pássaros desse habitat (rouxinóis, melros, pica-paus, rolas, pintassilgos) tornam

este local num permanente concerto celestial.

A norte dos lameiros, ergue-se em forma de anfiteatro um monte, assim em dias de

vento norte, ouve-se o som do vento nas ramagens dos pinheiros sentindo-se

em baixo uma soalheira, convidando ao relaxe e a uma boa soneca.

Pena que a estadia neste local, estava sempre associado a uma tarefa, a guardar as vacas

 na maioria das vezes, por isso o dormir era proibido. Valiam algumas as brincadeiras

com os outros jovens vizinhos de outros lameiros, ou a leitura de livros que

mensalmente se requisitavam na biblioteca itinerante da Gulbenkian.

Todos os anos, quando regresso a Outeiro Seco, eu prometo visitar o Vale do Boi,

mas infelizmente outros afazeres se sobrepõem e a visita vai ficando adiada.

Oxalá este ano eu possa ir ao Vale do Boi e sentir os mesmos aromas e sons que

 perduram no meu imaginário.

De Lisboa com saudade

Nuno Santos

 

 

Aula viva sobre o românico

outeiroseco, 17.05.07

 

Os alunos da Escola EB 2,3 Nadir Afonso, de Chaves, através do Clube de História

visitaram a Igreja Românica Nª Srª da Azinheira.

O almoço foi em forma de piquenique no Espaço Arqº Luís Montalvão, junto à capela de

Santa Ana e nos coretos da festa.

Foi gratificante receber os jovens naquele que o Mestre Virgílio Correia considera como:

“ …o mais interessante monumento românico do extremo norte do país”.

Também visitaram as Igreja de Santa Leocádia e de Santa Maria de Moreiras e a

Capela de Santa Comba da Granjinha, para conhecerem os monumentos de arquitectura Românica.

Bem hajam aqueles que dão a conhecer, aos mais jovens, o património da nossa terra.

Recuperar a memória

outeiroseco, 10.05.07

 

Um forno de lenha, sito no Pátio do Solar dos Montalvões - recuperação de património

cultural construído, por gente voluntária, que lhe dói o abandono a que estáva votado,

enquanto se esperam projectos que teimam em não ser contemplados,

pelos senhores de Lisboa.

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