Reavivar o nosso Património Imaterial
outeiroseco, 11.01.09
Reavivar o nosso Património Imaterial
Vamos dedicar alguns posts ao nosso RAMO, teatro popular, levado a cena na noite de consoada, que é de certo um o maior património imaterial que a nossa localidade possui. É obrigação de todos dar-lhe o devido valor e passa-lo às gerações futuras. Segundo consta foram realizados em Outeiro Seco cinco representações e mais algumas fora da localidade. Para quem não se lembre aqui fica a síntese destes actos culturais: o 1º Ramo foi realizado em 1923, sendo o organizador o Sr Francisco Bouças e foi representado no Largo do Tanque; o 2º Ramo foi em 1932 e tendo como organizadores o Srs. Francisco Bouças, Lépido Ferrador e Guilherme Fernandes, também levado à cena no Largo do Tanque; o 3º Ramo foi em 1957 contou com a organização de Lépido Ferrador, António Rio e Manuel Chaves e também foi levado a cena no Largo do tanque; o 4º Ramo foi organizado pela Casa de Cultura de Outeiro Seco e teve a colaboração do TEF (Teatro Experimental Flaviense), Sr Rufino; 5º Ramo aconteceu em 1992 da responsabilidade da Casa de Cultura de Outeiro Seco e teve a coordenação da Companhia de Teatro Filandorra, sob a supervisão do Dr David Carvalho.
Bom vamos dedicar alguns capítulos a esta temática que nos é muito querida e informar do trabalho desenvolvido pelo Sr Manuel Ferrador que compilou num documento todo este auto, reduzindo a sua representação de 4 horas para 2 horas e pouco, deixando o conteúdo principal. Falaremos nos capítulos seguintes.
Ficamos com estas imagens que têm 18 anos e que muitas pessoas que estão na assistência, difíceis de descobrir, já não estão entre nós e os mais jovens hoje são adultos. Contem-nos episódios à volta destas belas recordações que envolveu uma população quase inteira.