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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

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Um Património vivo feito por Mãos Amigas

outeiroseco, 01.08.07

 

Estive de férias uns dias e não tive oportunidade de manter o blog com a regularidade que vai sendo habitual.
Aos frequentadores habituais as minhas sinceras desculpas.
Dedico este post ao recente livro “Um património vivo feito por Mãos Amigas”, publicado no âmbito do 1º Aniversário da Associação Mãos Amigas”.
Recomendo a sua aquisição pelo valor do conteúdo e pelo contributo para o projecto da Associação – Bem hajam
 
O livro, de formato A4, ao baixo, tem 160 páginas, oito capítulos, tendo cada um 4 páginas de texto e 14 fotos da localidade. Os autores são Francisco Viegas (prefácio), Júlio Montalvão Machado, António Ramos, Alexandre Parafita, Américo Peres, José Guerra Banha, Herculano Pombo, Vinhais Guedes e Manuel Ferrador.
 
Se for possível vamos abrindo o livro através de alguns posts
Recomenda-se vivamente a compra do livro
 
 
 
Extracto do prefácio de
Francisco José Viegas
 
Quando recebi o pedido para escrever umas breves – ou brevíssimas, já não me recordo – linhas que servissem de prefácio a este livro, entendi que não era um pedido. Explico porquê: há uma ordem da natureza que se cruza inevitavelmente com a do coração, e Chaves e Outeiro Seco estarão ligadas, à minha vida. Não foram (e não são, na memória) um traço de passagem – são, antes moradas essenciais da minha recordação e da minha felicidade.
….
Esse mundo literário que recupera a beleza dos ciclos naturais, dos objectos da terra, dos materiais domésticos – há-de ter o seu lugar. Neste caso, porém detenhamo-nos sobretudo em redor das evidências. E elas são as pessoas, as pessoas que transformaram a terra e lhe resistiram para poderem sobreviver. Esse combate é a razão de ser de muita da generosidade da Associação.
Repito, pois: pessoas. Pessoas reais. Pessoas que nos são próximas e que nenhum valor nos poderá fazer esquecer. O importante, nessa medida, é que alguém acreditou na possibilidade de a Associação Mãos Amigas poder existir, reunir esforços e passar o seu testemunho. Pensando nesta terra, onde vivi os anos felizes do passado, não posso senão sentir um orgulho fundamental e altíssimo.
 
 

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