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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Derrube do Cruzeiro do Eiró

outeiroseco, 28.08.07
 

O cruzeiro do Eiró sofreu um acidente.

O André quando manobrava uma rectorescavadora, nas imediações, tocou com a pá traseira da máquina e derrubou, na totalidade, um bonito património cultural construído.

Para que conste no histórico do cruzeiro, a ocorrência realizou-se pelas 22h00 do dia 27 de Agosto de 2007.

A recuperação ficou a cargo de uma empresa da especialidade, sita em Outeiro Seco, que prontamente transportou todas as peças, recuperando-o de uma forma exemplar.

Pelas 19h00 do dia 28 de Agosto foi colocado no respectivo lugar, naturalmente com pequenas marcas do acidente.

O importante é que o património está no mesmo lugar, mais reforçado na sua estrutura física embora mais debilitado nas suas performances.

Visite o património de Outeiro Seco: Igreja Românica, cruzes, cruzeiros, casas senhoriais, Solar dos Montalvões (exteriormente), ara circense, sepulturas e lagares na rocha e mais recentemente fornos romanos (mais um descoberto recentemente num terreno do Sr Anselmo),…

 

Uma Feira feita de Mãos Amigas e muita Alegria

outeiroseco, 28.08.07
 
 
 

Não foi possível levar a efeito o programa previsto para o dia 25, devido ao mau tempo que se fez sentir no concelho.

Por outro lado no Domingo esteve um tarde maravilhosa quer no tempo quer nas actividades programadas. Foi possível vender muitos artigos expostos, fazer novos sócios e o palco esteve sempre repleto de actividades: Desfile de moda ecológico, Grupo de cantares de Outeiro Seco, Hip-Hop, teatro e a finalizar a actuação do Grupo de cantares de Vilarelho da Raia.

As fotos dão uma pequena mostra.

 No final o jantar foi feijoada, de excelente qualidade e muitas sobremesas.

Foi um dia em cheio, pena foi o tempo não ter ajudado no Sábado.

Esperamos que as Mãos Amigas em breve tenham excelentes notícias para dar.

Vamos ter um pouco de paciência e a obra logo começará a nascer.

Bem hajam todos que ajudaram a concretizar esta iniciativa

 

Feira Mãos Amigas, 25 e 26 Agosto

outeiroseco, 24.08.07

A Associação Mãos Amigas é uma entidade devidamente legalizada, sedeada em Outeiro Seco e o seu projecto principal é a construção de um Centro de Dia/Noite para apoio à infância e 3ª idade.

Para a sua construção, a actual direcção tem avançado com um processo que simultaneamente sensibilize a comunidade onde se insere e dê passos significativos com o que de facto é o seu objectivo principal.

 

No entanto tem desenvolvido algumas actividade, -  que aqui temos dado notícia, como aconteceu a propósito do 1º aniversário -  levando a efeito já neste fim de semana uma Feira denominada Mãos Amigas para apelar à congregação de esforços que este projecto necessita.

O evento tem lugar no átrio do Solar dos Montalvões e merece destaque:

Sábado – jantar no Solar, seguido da actuação da Banda Musical de Outeiro Seco

Domingo – tarde de variedades – desfile de Moda ecológica, dança Hip-Hop, teatro, cantares de Outeiro Seco,…

Estarão patentes 5 expositores com venda de produtos (livros, artigos da Associação, bar, quermesse, produtos da terra,…)

Apelamos à participação neste evento.

Contribua para este projecto de solidariedade social.

 Bem Haja.

 

Nem tudo que luz é ouro

outeiroseco, 21.08.07

Decorreu no fim de semana anterior uma trabalho comunitário, sob a orientação da Junta de Freguesia, num caminho rural, agora mais inundado devido às novas vias de betão. Os terrenos não cultivados ficam mais impermeáveis e as valetas, das novas vias, canalizam as águas pluviais para os caminhos rurais. Estas novas acessibilidades, úteis em todas as dimensões deviam ser mais cuidadas na planificação, nomeadamente  em alguns pormenores, recordando-se, aqui, o problema do encaminhamento das águas pluviais.

O problema está criado, no orçamento da obra não foi contemplado esta situação e a Junta de Freguesia só teve de adquirir os materiais e  pedir  ajuda dos proprietários que prontamente acederam colaborar.

Numa extensão de cerca de 200m foram introduzidas manilhas que irão encaminhar às águas para uma vala de enxugo já existente.

Os elementos da Junta de Freguesia agradecem a prestimosa colaboração dos conterrâneos Fernando Anjos, Humberto Ferreira, Manuel Afonso, José (Pastor) e irmã Rosalina, Henrique Ascensão, Amorim,  e Ivone Xavier que prestaram várias colaborações: disponibilizaram tractores, mão de obra manual e comes e bebes.

Trabalho notável de entreajuda. Da teoria à praxis ainda existe um longo caminho. Convinha ouvir as comunidades locais na elaboração dos projectos, mesmo ainda na fase dos gabinetes.

 

 

Um Património vivo feito por Mãos Amigas

outeiroseco, 01.08.07

 

Estive de férias uns dias e não tive oportunidade de manter o blog com a regularidade que vai sendo habitual.
Aos frequentadores habituais as minhas sinceras desculpas.
Dedico este post ao recente livro “Um património vivo feito por Mãos Amigas”, publicado no âmbito do 1º Aniversário da Associação Mãos Amigas”.
Recomendo a sua aquisição pelo valor do conteúdo e pelo contributo para o projecto da Associação – Bem hajam
 
O livro, de formato A4, ao baixo, tem 160 páginas, oito capítulos, tendo cada um 4 páginas de texto e 14 fotos da localidade. Os autores são Francisco Viegas (prefácio), Júlio Montalvão Machado, António Ramos, Alexandre Parafita, Américo Peres, José Guerra Banha, Herculano Pombo, Vinhais Guedes e Manuel Ferrador.
 
Se for possível vamos abrindo o livro através de alguns posts
Recomenda-se vivamente a compra do livro
 
 
 
Extracto do prefácio de
Francisco José Viegas
 
Quando recebi o pedido para escrever umas breves – ou brevíssimas, já não me recordo – linhas que servissem de prefácio a este livro, entendi que não era um pedido. Explico porquê: há uma ordem da natureza que se cruza inevitavelmente com a do coração, e Chaves e Outeiro Seco estarão ligadas, à minha vida. Não foram (e não são, na memória) um traço de passagem – são, antes moradas essenciais da minha recordação e da minha felicidade.
….
Esse mundo literário que recupera a beleza dos ciclos naturais, dos objectos da terra, dos materiais domésticos – há-de ter o seu lugar. Neste caso, porém detenhamo-nos sobretudo em redor das evidências. E elas são as pessoas, as pessoas que transformaram a terra e lhe resistiram para poderem sobreviver. Esse combate é a razão de ser de muita da generosidade da Associação.
Repito, pois: pessoas. Pessoas reais. Pessoas que nos são próximas e que nenhum valor nos poderá fazer esquecer. O importante, nessa medida, é que alguém acreditou na possibilidade de a Associação Mãos Amigas poder existir, reunir esforços e passar o seu testemunho. Pensando nesta terra, onde vivi os anos felizes do passado, não posso senão sentir um orgulho fundamental e altíssimo.