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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

As nossas Leiteiras

outeiroseco, 15.11.07

As nossas leiteiras. Foram, durante anos, as responsáveis pela distribuição do leite às famílias da cidade. Um dia ir-se-á escrever a bonita história destas verdadeiras embaixatrizes de Outeiro Seco que iniciaram uma relação com a cidade e que bons frutos resultaram dessa parceria.

Em sua homenagem aqui trazemos três conterrâneas, ainda vivas, que fizeram dessa vida a sua profissão, entre mais de duas dezenas que deram vida a esse ofício.

 

Desenvolver formas de pensar, agir e sentir

outeiroseco, 14.11.07

“… Cabe à sociedade civil, através dos movimentos associativos, construir alternativas capazes de transformar os espaços e os tempos, de modo a que as comunidades locais tenham a oportunidade de preservar e desenvolver as suas formas de pensar, sentir e agir. O segredo está no envolvimento das pessoas…” in livro “Um Património Vivo feito por Mãos Amigas”, pag. 63 do texto “Movimento Associativo” de  Dr. Américo Peres

Outeiro Seco através da escrita

outeiroseco, 13.11.07

Outeiro Seco tem sabido registar, em documentos escritos, uma parcela da sua história.

A Casa de Cultura editou vários jornais, revistas e um livro “Crescem Pães pelos Outeiros”. Recentemente a Associação “Mãos Amigas” editou um livro “Um Património Vivo feito por Mãos Amigas”, que mereceu a melhor receptividade por parte de quem teve o prazer de o ler.

Muito ainda há por escrever sobre a nossa localidade, sobre o passado que, como se viu recentemente, continua a descobrir-se novos vestígios da presença de outras civilizações.

As instituições precisam de registar o seu quotidiano para que a memória fique preservada e sirva de reflexão para as gerações vindouras.

Escrever é também um acto de coragem e partilha. Se não for sob a forma de  livro seja neste e em outros blogs.

 

Futebol - procuram-se novos palcos

outeiroseco, 12.11.07

 

Estas foram duas formações, constituídas por gentes de Outeiro Seco,  que muito animaram o campo das Antas e espelharam o bom futebol, que sempre se praticou nesta localidade, pelas aldeias vizinhas.

Um abraço a todos que aqui se mostram, com desejos de uma vida muito feliz.

 

S. Martinho - Um encontro da amizade

outeiroseco, 11.11.07

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Estas imagens são do S. Martinho, em Outeiro Seco, realizado hoje à tarde.

A Banda Musical de Outeiro Seco, o seu último concerto, este ano, encantou todos os presentes e até fez animar uns quantos dançarinos.

Seguiu-se uma animada confraternização, sendo servidas sardinhas, fêveras, entrecosto, castanhas e bebidas.

Embora a organização fosse da Junta de Freguesia e Casa de Cultura, com o apoio da Associação Mãos Amigas, foi bonito de ver muita gente a colaborar.

Foi uma tarde muito bem passada.  O tempo esteve mesmo "Verão de S. Martinho", muita participação da população e muita alegria e boa disposição.

Esperamos continuar a ter uma vida feliz e para o ano repetiremos o evento.

Até lá.

 

 

 

 

S. Martinho em Outeiro Seco

outeiroseco, 10.11.07

 

S. Martinho em Outeiro Seco

Átrio do Solar dos Montalvões

 

Programa

15h00 - Arruada pela Banda Musical de Outeiro Seco

15h30 - Concerto/Baile pela Banda de Outeiro Seco

16h30 - Convívio gastronómico - fêveras, sardinhas, castanhas, bebidas

19h00 - Encerramento das festividades

 

Entrada Livre - Venha conviver - Gostamos que esteja presente

 

Org: Junta de Freguesia e Casa de Cultura de Outeiro Seco

Apoio: Associação Mãos Amigas

 

Aber

Uma Comunidade viva e festiva

outeiroseco, 09.11.07

As fotos documentam momentos que retratam uma dinâmica desportiva no Campo das Antas. Hoje está inactivo, à procura de nova serventia.

Por onde anda esta gente? Alguns estão entre nós a contribuir para o progresso da nossa terra, pela nobreza do trabalho, pela dedicação a causas comunitárias e para constituir uma comunidade fixa.

Outros procuraram novos modos de vida pelo país e estrangeiro e aí se integram noutras formas de viver.

Mas há momentos em que todos procuramos estar juntos, nomeadamente na Páscoa, Festa da Srª da Azinheira ou Natal e assim formar um grupo mais alargado e com novas interacções.

Outeiro Seco a todos acolhe e vamos aproveitar já no Domingo para festejar o S. Martinho, uma iniciativa da Junta de Freguesia e Casa de Cultura com o apoio da Associação Mãos Amigas.

Do programa consta a actuação da Banda Musical de Outeiro Seco, pelas 15h00, seguida de um lanche convívio - sardinhas, fêveras, castanhas, bebidas,...entrada livre.

Venha conviver connosco. Formemos uma só comunidade, livre no pensamento e na acção.

 

fotos S. Martinho 2006

Francisco José Sevivas (Tenente Coronel)

outeiroseco, 08.11.07

 

Foram vários os outeiros secanos que na sua vida profissional, optaram pela carreira militar. Francisco José Sevivas, foi até ao momento, aquele que atingiu o maior relevo, e mais alto subiu na hierarquia militar.

Nascido na última década do século IXX, no seio de uma família de sete irmãos, dois rapazes e cinco raparigas, o tenente-coronel Francisco José Sevivas, foi já com o posto de alferes, que serviu o exército português na I Guerra Mundial.

Com ele estiveram mais seis bravos outeiro secanos; Manuel dos Santos, Joaquim Salgado, José Figueiras, Francisco Morgado, Filipe Ranheta e Abel Agrela.

Todos eles estiveram na célebre batalha de La Lys, onde morreram mais de 7.500 soldados. Felizmente todos os nossos conterrâneos, talvez por intercedência da nossa Sra. da Portela, vieram sãos e salvos.

Diz-se que nessa batalha, o alferes Sevivas, salvou a sua vida porque, ao ver aproximar os alemães, com as suas baionetas, acabando com a vida dos soldados feridos e agonizantes, fingiu a sua morte. Para tal arrancou as vísceras de um companheiro já morto, colocou-as sobre ele, iludindo dessa forma os alemães.

Francisco José Sevivas, foi condecorado com a Cruz de Guerra de 2ª Classe, foi o Comandante do Batalhão de Caçadores 10 em Chaves de 22/09/1948 a 16/03/1951.

Em 1924, foi o primeiro presidente do Núcleo de Chaves, da Liga dos Combatentes. A sua fotografia pode ser observada ainda hoje, na parede exterior da sede deste núcleo, no Terreiro de Cavalaria.  

Morreu em Novembro de 1955, ano e mês em que morreu outro combatente da I Grande Guerra, Manuel dos Santos meu avô, seu vizinho e talvez dos seus poucos amigos na aldeia.

Apesar do seu protagonismo no meio militar flaviense, o Major Sevivas como ficou conhecido na aldeia, era uma pessoa muito reservada, com  pouca ligação à aldeia, tal como a sua restante família. A sua vida social resumia-se, assistir à missa aos domingos. Dos sete irmãos, todos ficaram solteiros, à excepção de uma (Libânia) que casou na cidade com o Sr. Mariz, mas também não deixaram descendentes.

Por curiosidade, a casa onde todos viveram que era fechada ao exterior, está hoje convertida em turismo de habitação rural, conhecida por Quinta de S. Miguel.   

Nuno Afonso

Preparar o futuro com os mais jovens

outeiroseco, 07.11.07

 

Aqui se mostram alguns dos nossos jovens que são os protagonistas de algumas actividades e que muito se espera deles. Estudam, trabalham, mas também se divertem e ajudam a dar vida à localidade.

Vamos voltar a acreditar neles e nas suas capacidades de dinamismo e responsabilidade, para dar continuidade e substituir aqueles que vão entrando numa outra fase da vida mais tranquila.

Força juventude, pois em outros tempos fizeram mover montanhas para conseguir pequenos objectivos, como exemplo a “Casa do Padre” que agora esses projectos são motivo de orgulho do nosso povo.

 

Preparar o futuro, Revivendo as tradições

outeiroseco, 06.11.07

 

Se por um lado Outeiro Seco está a sofrer transformações que podem interferir na sua própria identidade, o facto é que se tem resistido, revivendo as tradições populares e apelando a uma transformação sustentada em valores legados pelos nossos ancestrais – a justiça, a solidariedade a amizade,…

Para sensibilizar os mais jovens ajudar a preservar estas e outras tradições aqui relembramos três momentos em que alguns amigos se ofereceram para representar modos antigos do quotidiano de uma comunidade.

Uma homenagem aos que aqui se mostram e já não estão entre nós, pelo forte contributo que deram à identidade do nosso povo.

Saibam, agora, as novas gerações ajudar a manter viva esta memória colectiva, disponibilizando algum do seu tempo livre para, fundamentalmente pela via do associativismo, construir uma nova sociedade que compatibilize a tradição com a modernidade.