Um gesto solidário aconteceu hoje em Outeiro Seco. Um anónimo Outeirosecano decidiu oferecer um computador e outros acessórios informáticos à Mariana que ficou muito feliz. Assim a Mariana vai poder usar as novas tecnologias para a ajudar nos estudos, se divertir e visitar este e outros blogs. Parabéns ao anónimo que tornou feliz mais uma criança e vai contribuir para o seu sucesso pessoal e profissional.

Amanhã vai ocorrer no Largo do Tanque, pela primeira vez em Outeiro Seco, uma actividade radical, promovida pela Casa de Cultura e com o apoio do Regimento de Infantaria de Chaves. Uma oportunidade para os mais jovens experimentarem um desporto já muito praticado em algumas zonas do país. Parabéns, também, à Casa de Cultura pela oportunidade que proporciona a todos que quiserem experimentar este desporto radical.

Esta foto já deve ter alguns anos. Descobrimo-la num flickr que espalhou esta foto através da blogosfera. Aqui fica para mais tarde recordar.

Bem recentemente assistimos, em Chaves, a dois acontecimentos ligados ao desfile de moda. Trazemos aqui algumas imagens de um desfile realizado no Solar dos Montalvões, a algum tempos atrás, cujos “modelos” eram jovens da localidade e a organização também esteve a cargo de três dinâmicas Outeirosecanas. Foi bonito de ver e era interessante repetir este evento. Talentos não faltam. Apareçam os organizadores.

A pisada das uvas, é uma das tarefas inerentes à produção artesanal do vinho, que vem caindo em desuso, pelo recurso cada vez mais, às novas tecnologias, no processo de vinificação.

Como muitas outras tarefas ligadas à nossa vida rural, as pisadas, eram uma tarefa exclusiva de homens, muito divertida, que se realizava quase sempre à noite. 

Este ano ainda se fizeram algumas, e até com muito mais gente do que a que se ilustra na foto, como foi a do Fernando Costa, que teve 9 pisadores, mas não houve a oportunidade de fotografar. Por isso aqui fica a do Sr. António Chaves, com apenas três pisadores, ele o seu genro Artur e o seu neto Miguel que foi de propósito de Lisboa para viver esta experiência. O fotógrafo ficou do lado de fora para registar o facto.

Hoje reuniu a Direcção da Associação "Mãos Amigas." Trataram-se diversos assuntos relativos às actividades da Colectividade, com destaque para a construção do Centro de Dia/Noite. Como é sabido o terreno que foi cedido pela Câmara de Chaves, na Quinta dos Montalvões, está a ser objecto de alteração de PDM, esperando-se que na Assembleia Municipal de Dezembro, o mais tardar na de Fevereiro o assunto esteja resolvido. O projecto, nessa data, já deverá estar aprovado pelo que se espera que o processo da construção do edifício se possa iniciar de imediato. Um assunto de suma importância é a caracterização da população, seja sócio ou não sócio, pelo que se está a estudar um ficha de inquérito para se proceder a esse levantamento. Pede-se a colaboração de todos para que seja possível recorrer às entidades oficiais, para os devidos apoios. Outros assuntos foram tratados que oportunamente serão divulgados. As dirigentes Gracinda teve de se ausentar mais cedo e a Aida justificou a sua ausência.

A rotunda das chaves situa-se nas proximidades da Escola Superior de Saúde e produz um belo efeito em determinados dias.

Temos na localidade mais rotundas bonitas, como a do Pai Carvalho e a da Zona Industrial antiga e falta decorar a do campo de futebol das Antas. Porventura outras serão necessárias que no futuro serão incluídas nos projectos já elaborados. Vamos dar tempo ao tempo e melhores dias virão para levar os projectos às obras.

A vindima é ainda dos poucos trabalhos agrícolas, onde impera o sentido de comunidade. Em Outeiro Seco, felizmente é ainda possível assistirmos a uma vindima com mais de vinte pessoas, apenas pelo espírito de ajuda e solidariedade, mas também do “torna jeira”, como foi o recente exemplo da vindima da Sra. Esmeralda Afonso, que contou com 21 pessoas.

Mas se a generalidade das vindimas na nossa aldeia, se faz ainda da forma tradicional, onde o sinal de modernidade está apenas no transporte das uvas para o lagar, substituindo-se os carros de bois pelo tractor e as dornas, pelos sacos de plásticos. Há vindimas como a do Dr. Costa, onde os sinais de modernidade são já evidentes. Após o corte das uvas, todo o processo de vinificação faz-se ali já em moldes, que mais parecem o de uma adega profissional. No dia da vindima, o Dr. Costa deixa de ser o professor e homem da lavoura que tanto preza, para ser um enólogo especializado, comandando as operações e o funcionamento de todo equipamento técnico especializado nessas novas técnicas de vinificação.

A ver vamos lá para o próximo  Verão, se em matéria de qualidade dos vinhos agora produzidos a tradição leva a melhor sobre a modernidade ou vice versa.

Nuno Santos