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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Pormenores da Igreja Nª Srª Azinheira

outeiroseco, 30.11.08

Trazemos mais uma vez a igreja Românica Nossa Senhora da Azinheira, em alguns pormenores que muitas das vezes nos passam despercebidos, quando confrontados com a grandiosidade da obra. Este post chama a atenção para a necessidade de ver à lupa toda a beleza que esta construção contém. São vários os documentos já publicados e dos quais se podem retirar todas as informações necessárias.

A Casa de Cultura, o Grupo Cultural Aquae Flaviae e várias publicações nacionais, disponibilizam escritos sobre o monumento. Assim queira o leitor ser mais curioso/estudioso e conhecer um dos patrimónios mais valiosos da época.

Caiu neve em Chaves e arredores

outeiroseco, 29.11.08

A neve caiu, na noite passada, na nossa terra, sobretudo nos pontos altos. Algumas estradas estiveram mesmo interrompidas.

Em tempos antigos caía com muito frequência, mas agora com as mudanças climatéricas acontece menos vezes.

Por isso quando vem é uma alegria. As crianças adoram brincar com a neve e em tempos de meninice relembro momentos muito agradáveis.

Aqui deixamos um excerto de uma poesia muito conhecida de Augusto Gil

 

BALADA DA NEVE

Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.

É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...

Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.

Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
– Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!

….

Augusto César Ferreira Gil (1873-1929)

 


Um pouco de história das famílias do Solar

outeiroseco, 27.11.08

Extracto de um escrito de Antônia Maria de Montalvão Morais

 

O Capitão de Cavalos José Alvares Ferreira, sogro de D. Antónia Maria de Montalvão Moraes, casou em Outeiro Seco, em 1711.
A partir dessa época, vê-se que os Ferreiras de Outeiro Seco frequentam muito a povoação de Vila Frade, onde mantêm relações amistosas com os Montalvões.
É de notar que, entre as duas povoações, há apenas uma distância de 4 ou 5 quilómetros, que em Outeiro Seco já havia uns Montalvões, descendentes de aquela D. Maria de Montealvam que talvez já também os Ferreiras de Outeiro Seco, possuíssem alguns bens em Vila Frade.
Cremos que o Capitão José Alvares Ferreira e seus filhos, homens de certa notoriedade, deviam viver na casa que hoje é pertença do Sr. Dr. José Maria Ferreira Montalvão, em Outeiro Seco.
Essa casa tem, a encimar o portão de entrada, uma pedra de armas, que não corresponde à Carta, concedida em 1732.
Essa pedra é mais antiga e não existe acerca de ela uma explicação segura. Tem o escudo dividido em duas partes, que têm sido assim interpretadas: à esquerda, quatro faixas horizontais querem dizer Ferreiras; à direita, nove cruzes de Avis, dispostas em três linhas horizontais, significam Alvares.
Tem-se dito que a Casa de Outeiro Seco foi construída por Montalvões e também se tem afirmado que ela foi edificada por Campilhos. Nada menos verdadeiro. Ela foi construída pelo Capitão de Cavalos José Alvares Ferreira, como o atesta até o facto de ter várias e extensas cavalariças, onde ele podia manter os seus cavalos. Mais tarde, por sucessivos casamentos, que descreveremos, essa casa foi ocupada por Ferreiras Montalvões, por Montalvões Campilhos e novamente por Ferreiras Montalvões.
O Capitão José Alvares Ferreira, nosso ascendente, faleceu em 1738 e jaz naquela capelinha de Nossa Senhora da Portela, ao Norte de Outeiro Seco.
Alguns anos depois, em 1746, é que seu filho Miguel Alvares Ferreira se consorcia com D. Antónia Maria de Montalvão Morais, de que vínhamos falando. Tinha ela 14 anos incompletos e ele 30.
Fixando-se por esta forma esta Senhora em Outeiro Seco e sendo ela a representante da família, por motivos que já atrás expusemos, assistimos pela primeira vez, ao cabo de 116 anos, ao abandono de Vila Frade por parte da família Montalvão. Mas este abandono, como veremos, só foi incompleto e temporário.
Deste casamento, Tenente Miguel Alvares Ferreira X D. Antónia Maria de Montalvão Morais, resultaram nove filhos, dos quais dois faleceram ao que parece sem descendência, mas os outros sete casaram e representam os ascendentes de todas as famílias que hoje usam o apelido Montalvão.
Por isso nós dissemos acima que este casamento projectava uma importância especial sobre todas as famílias Montalvões.
O Capitão Miguel Alvares Ferreira faleceu em Outeiro Seco em 1779, e jaz na Igreja Matriz de S Miguel da mesma povoação.
A viúva D. Antónia Maria de Montalvão Morais ainda continuou a viver em Outeiro Seco, durante alguns anos, porque, como veremos, sua filha D. Vicência Luísa, ainda casou na mesma povoação, em 1784. Mas depois, D. Antónia Maria regressou a Vila Frade, velho ninho dos Montalvões, porque suas filhas mais novas, D. Anastácia Bernardina e D. Eugénia Inácia, já casaram nesta última povoação, respectivamente em 1794 e 1802.
Desta forma se compreende como a família Montalvão, de Vila Frade, com propriedades em Vila Frade e Faiões, adquiriu os bens na povoação de Outeiro Seco.
Finalmente em 1807, na casa onde nasceu, em Vila Frade, expirava D. Antónia Maria de Montalvão Morais, a mais próxima avó comum de tantas famílias Montalvões da actualidade e finava-se no meio de toda aquela simplicidade. Tinha então 75 anos e, além de um filho defunto, deixava outro solteiro e sete casados e com descendência.

Frescos e quadro da Igreja Nª Srª Azinheira

outeiroseco, 26.11.08

A Igreja Românica Nossa Senhora da Azinheira é o ex-líbris de Outeiro Seco, com uma construção magnífica e com muitos pormenores. Hoje trazemos-lhe algumas pinturas a fresco no interior da Igreja, algumas ainda na forma original e outras emolduradas depois de tratadas e ainda um quadro. As pinturas a fresco corresponderão ao início da construção, mas o quadro é do séc. XV. Sabe distingui-lo no painel que lhe apresentamos.

Comente estes quadros e acresce mais alguns dados relativos a esta temática.

O administrador agradece a colaboração e todos conheceremos melhor o nosso património e ficamos culturalmente mais ricos.

Vista aérea de parte de Outeiro Seco

outeiroseco, 25.11.08

Aqui se mostra parte da zona habitacional tradicional de Outeiro Seco onde faltam os bairros, casas periféricas e zonas empresariais.

A localidade que tem cerca de 600 habitações e 1200 habitantes, está fisicamente muito bem situada, estando em curso o alargamento do PDM.

Outeiro Seco, visto do ar também é muito bonito e tem futuro.

Esta terra é de todos mas compete à sua comunidade e às suas instituições, defende-la e mantê-la em boas condições de habitabilidade

 

A Escola também é alegria

outeiroseco, 24.11.08

Na visita que fizemos às escolas do Pré-escolar e 1º Ciclo ficamos muito contentes com o que vimos. Muitos meninos e meninas, docentes e funcionários empenhados e sobretudo um ensino/aprendizagem nas melhores condições e com um ambiente espectacular. Vimos os alunos a brincar no recreio, uma aula de educação física, no âmbito das actividades de enriquecimento curricular e pedimos a uma jovem para fazer uma pequena reportagem. O filme que resultou será oportunamente publicado no Blog.

Foi bonito de ver uma escola onde se aprende num clima de competência e muita felicidade no rosto das crianças e dos restantes intervenientes.

Outeirosecanos no Casino de Chaves

outeiroseco, 23.11.08

Decorreu, neste fim de semana mais um torneio de Poker no Casino de Chaves, em que estiveram presentes vários intervenientes de Outeiro Seco.

Este jogo de cartas, para quem não conhece, consiste em intervenientes (jogadores – 10 por cada mesa) e um dealer (tem funções de coordenação – distribuiu cartas, controla as fichas do jogo, faz pagamentos,…). São distribuídas 2 cartaz a cada jogador e este terá de dizer se participa no jogo. A sua intervenção terminará quando não tiver fichas. É um jogo de sorte, mas também de estratégia, inteligência e capacidade de resistência (física e mental). Neste tipo de torneio não existe o risco de grandes perdas de dinheiro já que a aposta é igual para todos e apenas no início do jogo.

Este post é dedicado a todos os Outeirosecanos que trabalham no Casino de Chaves e ao Daniel Rio que foi um dos participantes no torneio, à Catarina Félix que foi Dealer de várias mesas e à Cláudia Figueiras que deu apoio às mesas de jogo.

Para além dos referidos existem outros conterrâneos, a trabalhar no Casino,  com diversas funções, nomeadamente seguranças, apoio à componente cultural e recreativa e técnicos de máquinas. Enfim, estamos em toda a parte e por isso damos a conhecer, com algum orgulho, que temos gente com qualidade de trabalho e mesmo em algumas funções de destaque.

A venda do Campo das Antas está difícil

outeiroseco, 22.11.08

Aviso Público da Junta de Freguesia

Como é do conhecimento público a Junta de Freguesia decidiu por à venda o campo de Futebol das Antas, cuja receita reverteria a favor da Associação “Mãos Amigas” para construção do Centro de Dia/Noite.

Feitos todos os procedimentos legais e depois de autorizado pela Assembleia de Freguesia, foi posto à venda, na modalidade de hasta pública, pelo valor de 35,00€ o metro quadrado. Decorrido o prazo legal apareceu uma proposta, obedecendo aos requisitos legais, pela empresa “Génio de Lampejo”, saindo vencedora.

Esta empresa tinha como objectivo instalar um grande Pavilhão Desportivo, para a prática de futebol, em relva sintética. Elaborou o projecto e deu entrada na Câmara Municipal de Chaves, que não autorizou este tipo de construção, reprovando o projecto.

Considerando que esta empresa possui um capital social baixo, tinha de recorrer à banca para adquirir a verba necessária para efectuar esta compra. Por sua vez a Banca somente concedia o empréstimo, com todas as restrições actuais, mediante apresentação de um projecto aprovada na Câmara.

Face a tal situação e após diversas diligências da Junta de Freguesia perante os responsáveis da Autarquia no sentido de encontrar a melhor solução, o facto é que o projecto não foi aprovado com a justificação que este espaço é da Classe 2 “ espaços destinados à instalação de indústrias transformadoras em geral, de serviços de apoio a estas actividades e, suplementarmente, de outras actividades que apresentem formas de incompatibilidade com as funções urbanas”. Esta decisão foi tomada por unanimidade por todos os vereadores, em reunião ordinária de Câmara.

Face a esta situação, irreversível, a Empresa apresentou cancelamento do contrato justificando que só estaria interessada se fosse permitida a instalação do equipamento desportivo previsto.

A Junta de Freguesia que acompanhou todo o processo, entende as razões da Empresa e pretende levar o assunto à próxima Assembleia de Freguesia para deliberar sobre o assunto.

Entretanto a Junta de Freguesia reuniu com o Presidente da Câmara, Dr João Batista, que, perante tal situação, se comprometeu reforçar a ajuda da construção do Centro de Dia/Noite.

O Magusto nas Escolas do Pré e 1º Ciclo O. Seco

outeiroseco, 21.11.08

O Blog foi às escolas Pré-escolar e 1º Ciclo e ficou maravilhado com a qualidade de ensino que aí se ministra, nomeadamente pela felicidade das crianças enquanto aprendem. O número elevado de alunos no 1º ciclo (ex-primária) encheu-nos de alegria, relembrando os nossos tempos de escola. O ambiente que encontramos foi acolhedor, os Educadores, Professores e Funcionários proporcionam aos alunos os melhores ensinamentos e estamos certos que sairão com as bases bem consolidadas. Fomos presenteados com as fotos que aqui trazemos e outras que enriquecerão o nosso arquivo.

Brevemente apresentaremos outro material recolhido.

Muitas felicidades para todos.

Informamos que começaram as obras na nova Escola, em Santa Cruz Trindade.

Já temos caminho de acesso aos terrenos do Cabeço

outeiroseco, 20.11.08

Foi finalmente desbloqueado o pedido da Junta de Freguesia e dos proprietários dos terrenos da zona do Cabeço, que se viram privados do caminho público, interrompido pela construção da A24. Foram diversas as diligências efectuadas pela Junta de Freguesia, junto das entidades competentes, mas até ao momento não tinha havido a resolução deste problema. Finalmente a obra está em curso e vai ser possível ligar o caminho lateral à A24, parte norte, ao antigo caminho que ligava Outeiro Seco aos terrenos do Cabeço. Aqui uma palavra de apreço aos proprietários dos terrenos referidos, com um forte empenhamento do Sr. Manuel da Cruz, que aqui tem que se reconhecer a sua intervenção.

Mas, nesta obra, estão a ser detectados vários problemas que fazem parte de um relatório, já entregue à Norscut, Norinter e Câmara Municipal de Chaves. Pelas fotos é possível detectar alguns desses problemas.

O importante é que a ligação esta a ser efectuada e podemos dizer que se conseguiu a correcção de um erro de projecto, detectado aquando das obras da A24.

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