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Aldeia transmontana
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Quem passa no território de Outeiro Seco, envolto em neve, confronta-se com alguns contrastes, a que nos habituamos e fazem parte do quotidiano. O facto é que a par do desenvolvimento, dito sustentável, existe alguma pobreza primária. As diferenças sociais ainda são significativas, mormente quem vive em boas habitações, bem aconchegadas, onde praticamente nada falta e as tradicionais barracas de plástico. Como é tão difícil praticar a democracia e os bens essenciais sejam disponibilizados para todos. Fica a temática para reflexão, agradecendo o contributo dos nossos comentaristas, mas não podemos deixar de admirar a bonita aldeia de Outeiro Seco envolvida por um manto de neve.
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Já aqui falamos da beleza que a natureza nos oferece, durante todo o ano com predominância na época do Outono. As folhas apresentam um colorido diversificado e de uma beleza excepcional. Elas caem e espalham-se por todo o lado. Os alunos e educadores, nas escolas, exploram as suas características e são utilizadas em múltiplas actividades educativas. Mas na nossa terra os plátanos abundam por todo o lado, muito utilizados pelo crescimento rápido e pelas belas sombras que nos dão em alturas de muito calor.
Chegaram ao fim do seu ciclo e é preciso dar-lhe utilidade, reciclando-as nos campos de cultivo e a sua transformação ser útil a outras plantas e árvores.
A Junta de Freguesia que assume, todos os anos, essa responsabilidade da apanha, esteve este Sábado no terreno, com a ajuda do nosso funcionário Celestino, dos amigos Fernando Anjos e do jovem João Carlos meteram mãos à obra e retiraram quase meia dúzia de tractores. Também alguns vizinhos dão uma mão, colaborando na apanha, por manterem ainda um sentido comunitário tradicional ou porque também lhe dá jeito para os seus quintais e hortas.
Falta agora a chuva para dar o últimos retoque às ruas, caminhos, largos, ribeiro,…e assim continuáramos a ter a nossa bonita terra limpa e asseada,…como nenhuma outra na região
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