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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

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Aldeia transmontana

Henriqueta e Anselmo em Bodas de Ouro

outeiroseco, 31.01.09

Anselmo de Sousa Alves e Maria Henriqueta Pires Batista Alves, comemoraram hoje as suas bodas de ouro, ou seja o seu casamento há 50 anos. Foi um dia de festa e tudo correu com muita alegria, emoção e mesmo alguma surpresa. Os familiares prepararam uma surpresa ao Anselmo e à Henriqueta e a presença dos filhos, netos e bisneto é uma constante desde Quinta-feira.

A vinda dos filhos que estão na França e Suíça, constituiu desde logo uma grande surpresa. O blog quis associar-se às iniciativas de âmbito público, nomeadamente às cerimónias religiosas e ao lanche na Casa de Cultura. Na igreja paroquial decorreu uma missa, onde a presença de familiares e amigos e parte da Banda Musical, encheram por completo a igreja. Decorreram vários momentos de alusão ao acto, destacando-se a prática do Sr. Padre José Banha, que muito sensibilizou os homenageados, e a troca das respectivas alianças. O grupo da Banda da Casa de Cultura, abrilhantou a missa, que muito agradou, especialmente ao Anselmo que é um fã incondicional da Banda. No final a população presente foi convidada a associar-se a um convívio organizado pelos familiares, no Bar da Casa de Cultura, tendo comparecido, os familiares, os 4 filhos (Irene, Carlos, Anabela e Fátima), a nora, os genros, os 8 netos,1 bisneto e muitos amigos.

A família Rio marcou presença pela forte relação de amizade que nutre pelos aniversariantes, tendo-lhe oferecido uma lembrança.

O administrador deste Blog deseja à Henriqueta e ao Anselmo muitas felicidades neste bonito dia das suas vidas e muita saúde para sempre.

O Blog fica aberto a mensagens de felicitações dos conhecidos do casal.

Feira dos Sabores e dos Saberes neste fim de semana

outeiroseco, 30.01.09

Está a decorrer até Domingo à noite a Feira dos Sabores e Saberes de Chaves 2009, no Pavilhão Municipal de Chaves.É constituída por mais de 30 pavilhões que para além de gastronomia variada, com destaque para o tradicional fumeiro, doçaria, vinhos e legumes podem ainda admirar-se e adquirir produtos ou informações ligados com a cestaria, brinquedos tradicionais, Confraria de Chaves, eurocidade… A animação é variada, com destaque para um espectáculo das Escolas do 1ª Ciclo, Ranchos Folclóricos, e o popular Quim Barreiros (Sábado à noite).

Decorre ainda um concurso de fotografias cujo regulamento tem ampla divulgação.

Fomos visitantes esta tarde e gostamos do que estava disponível.

Recomendamos uma visita e se puder faça umas compras, ajudando a economia local e deliciando-se com os prazeres da vida.

Excursão a Fátima

outeiroseco, 29.01.09

Em tempos publicamos uma excursão realizada pela igreja, a Fátima , com participantes de Outeiro Seco.

Hoje trazemos uma idêntica mas realizada em Santa Cruz, sendo conhecidas algumas pessoas, nomeadamente o Padre João Sanches.

Se conhecer alguma pessoa e queira mencioná-lo agradecemos.

Obras que beneficiam e obras que incomodam

outeiroseco, 28.01.09

Hoje falamos de obras. Obras que beneficiam e outras que incomodam. Duas das obras são da responsabilidade da Junta de Freguesia: arruamento do caminho lateral da  Estrada das Antas, perto do "Pai Carvalho" e arranjo, no canto da travessa de Santa Ana.

Uma outra ,de muito maior impacto, é a instalação da canalização e acessórios da nova ETAR. À entrada do caminho da Mó, a obra emperrou devido à existência de uma rocha muito dura sendo o escoamento feito pelo processo natural, não necessitando de bombeamento, implicando uma inclinação do tubo. A Empresa Mota Engil está a diligenciar todos os esforços para resolver este problema, provocando o menor incómodo nos utilizadores, mas o facto é que já está a ser muito demorada.

Na Avª do Tâmega as obras recomeçarão brevemente, mas existe uma zona de rocha que vai dar muitos problemas. No final vai ser uma obra estruturante muito importante, mas durante o processo, que é muito demorado e muito incomodativo.

 

Baldão, para memória futura

outeiroseco, 27.01.09

 

 

Há dias falamos da Nora, aparelho de tirar água de poços e hoje numa visita a uma obra, que amanhã daremos noticia, fomos surpreendidos pela riqueza arquitectónica que vos apresentamos. É um baldão á moderna é certo, mas o processo mecânico é idêntico ao original, todo feito de madeira, com uma pedra de contrapeso. Este é inovador pois aproveitaram um poste da electricidade e a gancha é de ferro. Situa-se bem perto da estrada das Antas, perto do pai Carvalho, numa propriedade da família Afonso. O Nuno dirá os proprietários e acrescentará mais pormenores. Outros podem colaborar, se falarem da sua experiência, à nova geração, de tirar água de poças, com este fantástico aparelho. O meu pai tinha um num poço na Ribalta, mas confesso que o risco era elevado pelo facto de a pessoa se colocar numa pedra suspensa sobre o poço, e por isso fica a minha admiração por todos que o usaram para regar as hortas que nos alimentaram com as verduras e demais alimentos que nos fizeram crescer a um ritmo próprio, diferente do provocado pelos alimentos actuais das papas,  iogurtes, pizas e hambúrgueres

Adão e Eva

outeiroseco, 26.01.09

Deixo-vos com esta bela imagem de arquivo, de dois jovens da terra, numa procissão da festa em Honra de Nª Srª da Azinheira, vestidos de Adão e Eva.
Os meios informáticos nem sempre são bons amigos e vão-nos pregando umas partidas. Mas há sempre quem esteja pronto a dar uma ajudinha.
 

Aurora Boreal, aconteceu em Outeiro Seco há 71 anos

outeiroseco, 25.01.09

Faz hoje dia 25 de Janeiro, setenta e um anos, e Ester Afonso comemorava os seus sete anos brincando na estrumeira do Sr. João Russo com os irmãos e outros garotos vizinhos, quando olhando para o céu, reparou que dos lados do São Caetano vinha um clarão vermelho de fogo, que rapidamente cobria o céu. Assustada ela e os outros garotos, chamaram a mãe que em casa já fazia os preparativos da ceia, na esperança que esta lhes desse uma resposta para esta visão dantesca. De imediato, o pânico que inicialmente era só dos garotos apoderou-se também dos adultos, e porque pensando tratar-se do fim do mundo, correram de imediato para a igreja, em busca da salvação das suas almas.  
Num ápice, a igreja encheu-se de povo, ao Padre João de Lampaça pediam-lhe para os confessar dos pecados. O padre mais instruído, lá ia dizendo que o que se estava a passar, era apenas um fenómeno da natureza, mas  isso não tranquilizava o povo que aos gritos pedia a sua absolvição. Perante a histeria geral uma mulher do povo retirou das orelhas as suas argolas de ouro e ofertou-as a nossa senhora, para que salvasse o mundo. Afinal o mundo foi salvo mas no dia seguinte as argolas já estavam de novo nas orelhas da sua dona.
Nuno Santos 

Os Poços e as Noras

outeiroseco, 24.01.09

Ontem não foi possível apresentar o post devido a compromissos profissionais, que impediu o contacto com as novas tecnologias e algum tempo para a sua publicação.
Trazemos hoje aqui um dos mecanismos muito utilizados nos meios rural, desde a ocupação da Península Ibérica pelos Árabes, até ao século passado – o Poço e a Nora.
Os poços, aberturas nos terrenos, para obter o precioso líquido e as noras para o trazer à superfície pertencem já ao imaginário dos adultos que a geração mais nova desconhece.
Do que é possível aqui relatar aqui é a memória mais recente da construção dos poços da veiga, cavados na terra, cujo processo manual seria interessante descrever bem como as ferramentas, técnicas e força física mereciam um registo público. Ainda o revestimento a pedra dos poços implicava especialistas pois a consolidação era importante para que durasse muitos anos. No topo instalava-se um engenho mecânico, a Nora, composta por um sistema de engrenagens que transformavam os diferentes movimentos desde a rotação do pau, feito pelo homem, mais habitualmente por animais (o típico burro) até aos alcatruzes que transportavam a água.
Restam as memórias das imagens de alguns poços e noras que obrigam a alguém que preserve essa património, quer fisicamente do engenho quer em documentos escritos ou digitais. Se o tempo permitir haveremos de fazer esse trabalho de cidadania que nos obriga a escavar a memória e traze-la ao público em geral.

O mundo é feito de mudanças

outeiroseco, 22.01.09

Esta foto despertou-nos curiosidade pelas mudanças físicas e intelectuais das pessoas. De facto a proximidade de Chaves implica um elevado grau de escolaridade dos nossos cidadãos. Nem todos podem ser doutores ou engenheiros, e todas as profissões são dignas desde que contribuam para o bem-estar do próprio e da sociedade em geral.  Mas aqui a maioria é já licenciada. Mas o País está carenciado de quadros médios qualificados capazes de resolver os problemas do quotidiano das pessoas. Por isso ficamos muito contentes em ver a Escola do 1º Ciclo repleta de meninos e meninas, mas também saber que a uma distância mínima está a ser construído um dos melhores Centros Escolares do Norte do País, que os nosso alunos vão ter o privilégio de o estrear. Vai ser um dia muito importante para todos que o utilizarem, e eu particularmente sentir-me-ei duplamente feliz.

Retrato de uma fase da Casa de Cultura

outeiroseco, 21.01.09

Este quadro, composto de várias imagens, reportam-nos a um dos momentos mais altos da Casa de Cultura. As actividades cultural e recreativa eram intensas. As figuras de primeira linha marcaram presença. Podemos ver a Teresa Ventura, acompanhada pelo saudoso “Marquitos”, a cantar a marcha de Outeiro Seco, O Dr Aires Querubim ilustre Governador Civil, muito amigo de Outeiro Seco, também o Dr. Alexandre Chaves por cá passou algumas vezes na qualidade de Presidente da Câmara agora apontado para novo Governador Civil do Distrito, atletas de grande renove como João Junqueira, a pintora Priscila, a professora e escritora Isabel Viçoso, dois Delegados Regionais do Inatel, Dr. Joaquim e do IPJ Dr Coutinho e muitos ilustre Outeiro Secanos.

Todos foram importantes para erguer a Casa de Cultura e dar-lhe o nome que hoje consegue manter. Bem hajam todos que ajudaram nesta caminhada que tem ainda uma longa história para contar. Alguém se encarregue de a ir contando e passando às novas gerações.

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