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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco vestido de branco por instantes

outeiroseco, 20.01.09

 

A neve voltou à nossa terra e por momentos embelezou-a para quem, como eu, teve o privilégio de assistir, por breves momentos, a imagens de rara beleza. A aldeia estava deserta, toda gente trabalha e os mais idosos estavam recolhidos em suas casas. Felizmente que temos uma população com um nível médio/elevado de qualidade de vida qu,e em cada lar existirá o conforto necessário para vencer o frio do momento.

Deixo-vos com a beleza das imagens e possa contribuir para matar as saudades dos que vivem afastados desta realidade desta bonita terra, por razões profissionais ou outras.

As nossas Pessoas

outeiroseco, 19.01.09

Hoje estivemos fora da terra e vimos um novo mundo que nos rodeia, com muitas pessoas, algumas são-nos familiares e outras anónimas quer no trabalho profissional, na cidade, nos transportes….mas são relações efémeras.

As que temos na imagem são da nossa terra e são com elas que construímos uma identidade e uma comunidade. Todos a puxar para o mesmo lado, com atitudes democráticas, mesmo com pensamentos diferentes, seremos uma comunidade mais forte e unida. O exemplo da foto da pedra só é possível se houver esforço e sintonia nos movimentos.

A memória de um feito desportivo em 1995

outeiroseco, 18.01.09

 

Ontem falamos de cultura e agradeço o comentário do Nuno sempre oportuno e complementar. Um forte abraço de amizade para todos os naturais e familiares de Outeiro Seco espalhados por todos os cantos do mundo, esperando que estejamos a contribuir para que se sintam sempre ligados por fortes laços a esta bonita aldeia.

Como estamos no fim de semana e os três maiores Clubes passaram à fase seguinte da Taça da Liga, e por isso 99% dos portugueses estão felizes, pese o nosso Desportivo ter perdido o que foi uma pena para os objectivos de subida.

Hoje recordamos um dos maiores feitos pela equipa sénior de Outeiro Seco, que nunca tendo participado em qualquer campeonato federado, deu cartas em diversos torneios onde participou.

Estas fotos reportam-se ao II Torneio de Futebol de onze de Feces de Abaxo, que decorreu de 2 de Julho a 3 de Setembro de 1995. Como não estão todos nas fotos é justo mencionar os participantes: Carlos Félix, Carlos Xavier, David Rio, Eurico Afonso, Fernando André, Filipe Caneco, João Moura, João Barrocas, Jacinto Chaves, José Anjos, José Carlos, José Cipriano, José Ribeiro, José Henrique, Norberto Costa, Paulo Alexandre, Paulo Cipriano e Rui Riça. A equipa participou em representação da Casa de Cultura, sendo os delegados ao jogo Altino Rio e Paulo Afonso e o massagista o Luís Filipe.

Participaram 14 equipas das melhores do concelho e algumas espanholas, com jogadores de equipas federadas e Outeiro Seco teve de se reforçar com muito bons jogadores. Chegamos à final que perdemos por penaltis. Foi pena pois tínhamos na baliza o melhor Guarda-redes do Torneio.

Ficam as saudades desse tempos e a esperança que todos estejam de boa saúde e felizes.

Fundação Nadir Afonso - apresentação

outeiroseco, 17.01.09

 

Ontem teve lugar no auditório da Biblioteca Municipal de Chaves a apresentação da Fundação Nadir Afonso, com a presença do Ministro da Administração Interna, Rui Pereira (estudou no Liceu e é filho do chefe da ex-estação dos caminhas de Ferro de Chaves, tendo vivido onde actualmente é o Centro Cultural de Chaves), do Governador Civil, de Vila Real,  António Martinho (Foi o último acto público), do Presidente da Câmara de Chaves, João Batista, Nadir Afonso, Siza Vieira e o jornalista e animador da sessão, o jornalista Carlos Magno (estudante no Liceu de Chaves).

Hoje trazemos este tema pela relevância que terá para a cultura flaviense e logicamente para os outeirosecanos, que beneficiarão desta obra. Até porque, como sabem existem vários conterrâneos que gostam da arte de pintar e têm belíssimas obras já produzidas.

A sessão foi muito pouco protocolar e tornou-se quase informal graças á idinâmica gerada pelo jornalista Carlos Magno. Das intervenções dos diferentes intervenientes destaque para o presidente da Câmara que explicou a relevância deste projecto que estará concluído em 2011. O arquitecto Álvaro Siza Vieira explicou o complexo, as suas funcionalidades e potencialidades. Mas o ponto alto da noite foi sem dúvida Nadir Afonso, que com os seus 88 anos empolgou a assistência recordando velhos tempos vividos em Paris, e nomeadamente as interpretações dos críticos (profissionais) que descobrem singularidades na sua obra que ele não pretende alcançar. Tentou explicar a teoria subjacente à sua obra, difícil de entender, porque o génio encontra as suas razões, no caso concreto de Nadir, nas formulas matemáticas (o que é de facto um contraponto a um pensamento mais filosófico).

Bom, a noite já ia longa e a satisfação de todos foi bem visível quando terminou ficando os presentes com vontade de continuar.

Oxalá a obra nasça e todos os flavienses possam desfrutar desta obra, bem como ser um atractivo turístico. O edifício situa-se na margem direita do rio Tâmega, logo a seguir á Ponte de S. Roque.

Aqui ficam algumas imagens, retiradas de outros sites com destaque para o do Dinis Ponteira, que se agradece.

Um Coral de grande sucesso

outeiroseco, 16.01.09

 
 

Recordamos aqui um coral de jovens da Casa de Cultura, dirigido pela Profª Florinda actual ensaiadora e presidente da Direcção do Coral de Chaves. Quem tiver a amabilidade de deixar o testemunho do que foi essa vivência o canal está aberto. Participe. Nos agradecemos

O Regresso do Desportivo à 1ª divisão c/ o apoio da Casa de Cultura

outeiroseco, 15.01.09

Os anos passam e não damos conta. Ficam as imagens para relembrar tempos inesquecíveis. Tempos de uma mobilização colectiva impar. Estávamos em todas. Quem se lembra desta data que ajude a recordar o momento. O amigo Nuno que tem uma memória invejável. Até aposto que sabe contra quem foi o jogo, o resultado e quem marcou o(s) golo(s) caso os tenha havido. Venha lá de Lisboa, ou de outra parte uma ajudinha.
E que estejam todos de boa saúde e bem na vida é o desejo do administrador do Blog

Henrique Calisto esteve na Casa de Cultura

outeiroseco, 14.01.09

O Blog está a atravessar uma fase nostálgica, sempre vivendo o presente e contribuindo para um futuro melhor. Mas de vez em quando, e nestas épocas mais frias sabe bem dar uma vista de olhos no álbum das recordações.
As imagens reportam-nos a uma das actividades interessantes que a Casa da Cultura dinamizava: as palestras, com diversos convidados e temáticas.
O convidado desta vez foi o Prof. Henrique Calisto, na altura treinador do Grupo Desportivo de Chaves. Ao que se sabe é um homem de grande sucesso agora no estrangeiro. É o seleccionar nacional do Vietnam e conquistou recentemente a Taça do Sudoeste Asiático. É interessante saber que passaram pela nossa terra homens que hoje atingem níveis muito elevados de sucesso.

A generosidade

outeiroseco, 13.01.09

Outeiro Seco é terra de homens de grande valor moral, intelectual e de generosidade. Compete-nos destacar aqueles que colocam os seus dotes ao serviço da humanidade. Hoje trazemos aqui dois deles, curiosamente Pai e Filho que constituem uma mais valia para o Povo de Outeiro Seco. O Sr António Cruz, conhecido entre amigos por Capitão Cruz  foi sempre muito amigo da terra, ajudando muitos dos nossos conterrâneos, pois ainda bem recentemente me lembraram a intervenção dele na abertura do canal, em que assumia funções de coordenação, contributo nos jogos de futebol (dois dos seus filhos, Eduardo e Delmar excelentes executantes) e bem recentemente com a Casa de Cultura contribuindo para muitas obras, com destaque para o painel de azulejos, construção da Sede e Banda musical. Não gostava de publicitássemos as dádivas, mas agora a titulo póstumo não podemos esquecer esses contributos. Quanto ao filho, ilustríssimo médico, foi interveniente numa sessão de esclarecimento e está disponível sempre a colaborar, numa vida profissional muito exigente.
 

Maria Priscila, pintora de mérito

outeiroseco, 12.01.09

 

 

Recordamos hoje uma das maiores pintoras transmontanas, Maria Priscila. Esteve na Casa de Cultura, por diversas vezes e faz questão de o mencionar no seu vasto currículo. É uma flaviense residente em Vidago, onde recentemente inaugurou um espaço cultural e de formação de novos talentos. Obrigado pela disponibilidade que sempre mostrou com Outeiro Seco, tendo sido homenageada numa cerimónia de apresentação de uma revista e exposição colectiva.
Quem gosta de pintura é obrigatório que conheça a sua obra.

Reavivar o nosso Património Imaterial

outeiroseco, 11.01.09

 

 

 

Reavivar o nosso Património Imaterial
Vamos dedicar alguns posts ao nosso RAMO, teatro popular, levado a cena na noite de consoada,  que é de certo um o maior património imaterial que a nossa localidade possui. É obrigação de todos dar-lhe o devido valor e passa-lo às gerações futuras. Segundo consta foram realizados em Outeiro Seco cinco representações e mais algumas fora da localidade. Para quem não se lembre aqui fica a síntese destes actos culturais: o 1º Ramo foi realizado em 1923, sendo o organizador o Sr Francisco Bouças e foi representado no Largo do Tanque; o 2º Ramo foi em 1932 e tendo como organizadores o Srs. Francisco Bouças, Lépido Ferrador e Guilherme Fernandes, também levado à cena no Largo do Tanque; o 3º Ramo foi em 1957 contou com a organização de Lépido Ferrador, António Rio e Manuel Chaves e também foi levado a cena no Largo do tanque; o 4º Ramo foi organizado pela Casa de Cultura de Outeiro Seco e teve a colaboração do TEF (Teatro Experimental Flaviense), Sr Rufino; 5º Ramo aconteceu em 1992 da responsabilidade da Casa de Cultura de Outeiro Seco e teve a coordenação da Companhia de Teatro Filandorra, sob a supervisão do Dr David Carvalho.
Bom vamos dedicar alguns capítulos a esta temática que nos é muito querida e informar do trabalho desenvolvido pelo Sr Manuel Ferrador que compilou num documento todo este auto, reduzindo a sua representação de 4 horas para 2 horas e pouco, deixando o conteúdo principal. Falaremos nos capítulos seguintes.
Ficamos com estas imagens que têm 18 anos e que muitas pessoas que estão na assistência, difíceis de descobrir, já não estão entre nós e os mais jovens hoje são adultos. Contem-nos episódios à volta destas belas recordações que envolveu uma população quase inteira.