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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Plantas da Natureza

outeiroseco, 08.04.09

Aqui trazemos algumas imagens de plantas que nascem espontaneamente da natureza: dos ribeiros, dos muros dos campos… é primavera e os campos ficam bonitos com milhares de espécies a dar o seu contributo a uma imagem multicolor.

Tirem essas máquinas digitais da prateleira, agora as fotos ficam a custo zero, e tragam-nos essas belezas para partilharmos com os amantes da natureza e para os que vivem fora da aldeia consigam recordar a beleza e o cheirinho bonito da nossa terra..

Reconstruir a nossa história local

outeiroseco, 07.04.09

Para reconstituir a história da nossa Terra pedimos ajuda ao Sr José Ferreira, conhecido entre amigos por “José do Forno”. Concentramo-nos no espaço confinado pela Igreja Românica e cemitério Velho. Quisemos saber da construção do muro frontal, das fases do cemitério velho e das pessoas que já faleceram há muito tempo. Quisemos saber das personagens que estiveram ligadas às Juntas de Freguesia para reconstruir a história desta Instituição. Os conhecimentos do Sr José ajudaram-nos a reconstruir este pedaço da nossa história local, que necessita de ser complementada com outras fontes.

Bem haja e o nosso muito obrigado pela sua cidadania ao colocar o seu saber à disposição dos outros.

Na realidade o meu jardim, não é um jardim

outeiroseco, 06.04.09
Como foi prometido, aqui vai o meu bilhete postal.

Na realidade o meu jardim, não é jardim, é uma salada russa na qual tenho pouco controlo. Quase tudo é esporádico e espontâneo devido ao tamanho e qualidade do terreno, assim como a sua morfologia. Arrisquei estas quadras dedicadas a estas beldades, onde as sílabas métricas não foram respeitadas.

 
Não sou dono das beldades,
Ornadas de formosura,
São livres, como o vento,
Nascem e morrem, com candura.
 
São as donas do lugar
Com sua mentalidade,
Não pedem, nem fazem greve,
Como prova de lealdade.
 
Gostam da sua morada,
São vaidosas, irreverentes,
Lascivas, quando há brisa,
Sabem que são atraentes.
 
Como inútil anfitrião
Desprezam minhas ternuras,
Exibem-se em profusão
Mitigam minhas agruras
 
O fumo que varre a serra,
Faz doer minha visão,
Evito ver horizontes,
Prefiro olhar o meu chão.
                                               Ulisses
 
Obrigado amigo Ulisses
O administrador

Domingo de Ramos em Outeiro Seco

outeiroseco, 05.04.09

Esta festa litúrgica é o dia que para os católicos, marca o início da semana santa. Pretende-se celebrar a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, que embora montado num jumento como símbolo de humildade, foi aclamado pelo povo como um rei que com ramos de oliveira e palmas gritavam “ Hossana Filho de David, Bendito o que vem em nome do Senhor , Rei de Israel, Hossana nas alturas. De salientar que na época Israel estava sob o domínio do Império Romano, e os Judeus procuravam um líder que os libertasse dos romanos, razão pela qual muitos pensavam ser Jesus esse líder, no entanto Jesus reclamava-se rei não da terra mas do céu. Este rito repete-se anualmente em todas as terra, o povo concentram-se numa capela distante da igreja onde se celebra a missa, aí o sacerdote faz a bênção dos ramos e seguem com cânticos em procissão para a igreja onde se celebra a missa. Em Outeiro Seco esta tradição começa logo no dia anterior, com a procura dos elementos que compõem o ramo. O Loureiro, Alecrim, Salva e Cangorsa. Há até algum despique para ver quem leva o maior ramo. Em regra costumava ser o Edgar e o Costa, um abraço para ele que está a passar por um momento difícil, mas com a sua força de viver vai de certeza ultrapassar e para o ano vai ficar com a bandeira que este ano ficou com o Zé Serra. Associado ao ramo há ainda outros costumes nomeadamente; é quando os padrinhos dão prendas aos afilhados que depois lhe ofertam o ramo. As mulheres guardam-no como protecção das trovoadas. Apesar de não sermos praticantes destes costumes religiosos não deixamos de respeitar os que o são e de deixar aqui esse mesmo registo. Um bom dia de ramos para todos assim como uma boa semana santa para os que assumem esta prática na plenitude.

Nuno Santos

XXI Corrida da Páscoa - 10 Abril'09

outeiroseco, 04.04.09

 

Está aí a XXI Corrida da Páscoa, este ano de nível internacional. Integrada na geminação das cidades Chaves/Verin, a nossa Corrida foi escolhida para integrar um conjunto de iniciativas de âmbito cultural, desportivo, recreativo e comercial/industrial.

A prova principal tem a partida de Espanha (campo de Feces de Abaxo), passa por O. Seco, vai a Chaves e a chegada é em Outeiro Seco. As provas dos outros escalões e a marcha partem de Outeiro Seco.

Estão de parabéns as organizações, Casa de Cultura, Municípios de Chaves e de Verin.

Espera-se um record de participantes por englobar atletas de ambos os países e os prémios monetários serem mais aliciantes.

Boa sorte para que a nossa corrida seja cada vez mais concorrida e projectada a nível nacional e internacional.

Motares de outros tempos em Outeiro Seco

outeiroseco, 03.04.09

Em tempos passados chegou a ser formado um Club de motares em Outeiro Seco, tendo realizado diversos passeios e mesmo ter participado no desfile de carnaval. As fotos reportam-se a este evento que nessa altura mobilizava a população. É certo que a qualidade dos veículos não era de primeira, mas permitia que um grupo bastante significativo tivesse esse divertimento como forma de união e passa tempo. Viria mais tarde a desfazer-se, mas alguns dos seus intervenientes adquiriram novos veículos e outros ajudaram a dinamizar outros Clubes.
Sabemos, no entanto, da existência de um Club de “Paint Ball”  já estruturado e que realiza e participa em campeonatos. Esperamos elementos para fazer uma post neste Blog.

Assembleia Geral de Sócios da Casa de Cultura

outeiroseco, 02.04.09

Só agora nos é possível entrar em contacto com todos os que nos visitam, pois tínhamos necessidade de desfazer a notícia publicada ontem. De facto não está previsto a vinda do Eusébio a Outeiro Seco. Tratou-se de se recordar o dia 1 de Abril, dia das mentiras. O primeiro comentador descobriu que efectivamente se tratava de um engano, mas desde logo sustentada por outros comentários que tentaram contrariar justificando a vinda de tão prestigiado jogador. Obrigado a todos que ajudaram a alegrar este post, mesmo com comentários um pouco “off”, que temos que democraticamente aceitar. De qualquer das formas tudo é possível na vida e não será impossível que um atleta possa prestigiar esta inauguração. Se fosse o Eusébio seria muito giro.
Na Terça decorreu a reunião ordinária da Casa de Cultura na qual se apresentaram e aprovaram as contas do ano transacto. Foram tratados de outros assuntos de interesse da Colectividade. A foto foi enviada pelo amigo Arsénio que se agradece.

Eusébio em Outeiro Seco

outeiroseco, 01.04.09
 
Pois para admiração de todos queremos aqui informar que Eusébio da Silva Ferreira, também conhecido por Pantera Negra, vai estar presente na inauguração do complexo Desportivo de Outeiro Seco, composto por balneários, salão polivalente, bancadas, iluminação e polidesportivo, sito no Bairro do Eiró, dia 26 de Julho.
 
 
 
Vai ser uma grande honra receber tão ilustre futebolista, esperando que faça uma pequena demonstração futebolística antes do jogo entre as velhas guardas de Outeiro Seco.
 
 
 
Um pouco da história de tão famoso jogador:
 
 
Eusébio da Silva Ferreira, GCIH, GCM (Lourenço Marques, 25 de Janeiro de 1942) é um ex-futebolistaportuguês, de origem Moçambicana
. É considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos. Marcou 733 golos em jogos oficiais e 1137 golos na carreira.
 
Origens
 
 
Nascido na então Lourenço Marques, hoje Maputo, capital da colónia Portuguesa de Moçambique, ficou conhecido como Pantera Negra. Eusébio, como também é conhecido, é descendente de pai natural de Malange, província Angolana situada no norte do país.Desde cedo, Eusébio mostrou uma ligação muito forte ao chamado "desporto-rei", tendo mesmo entrado numa pequena equipa de bairro criada para as crianças se divertirem e passarem o tempo com uma ocupação útil. A equipa chamava-se "Os Brasileiros", em honra dos heróis das crianças, que actuavam na selecção "canarinha". A admiração pelos craques era tal que as crianças adoptaram como alcunhas, os nomes pelos quais eram conhecidos os internacionais da selecção sul-americana. No que toca a Eusébio, adoptou o nome de "Didi". Para muitos, Didi foi o grande craque da selecção brasileira "pré-Pelé", e jogava no meio-campo, essencialmente com uma função de criador de jogo.Mais tarde, Eusébio procurou inscrever-se no clube "O Desportivo", mas não foi aceite. A vontade de jogar futebol falou mais alto do que o clubismo, por isso, dirigiu-se ao Sporting de Lourenço Marques. Tendo sido aceite nesta filial moçambicana do clube leonino de Lisboa, Eusébio jogou de leão ao peito até à sua ida para Portugal. O negócio da transferência do menino de 18 anos ficou mais tarde marcado pela polémica, devido à luta que houve entre os dois rivais de Lisboa para conseguir o passe do rapaz. No entanto, o Sport Lisboa e Benfica ofereceu mais por um contrato, e Eusébio rumou à Luz. Corria o ano de 1960. Logo na primeira época de camisola vermelha vestida, o "Pantera Negra" ajudou o Benfica a conquistar a sua segunda Taça dos Campeões Europeus
consecutiva.
 
Títulos
 
 
Bicampeão europeu de clubes, Taça dos Campeões Europeus: 1961, 1962; Campeonatos nacionais: 60/61, 62/63, 63/64, 64/65, 66/67, 67/68, 68/69, 70/71, 71/72, 72/73 e 74/75; Taça de Portugal: 61/62, 63/64, 68/69, 69/70 e 71/72; Campeão da Taça de Honra: 1963, 1965, 1968, 1973 e 1975; Liga Norte-Americana: 1976; Liga Mexicana: 1976; Vice-campeão europeu: 62/63, 64/65 e 67/68; Venceu por duas vezes (1967/68, com 43 golos, e 1972/73, com 40 golos) a Bota de Ouro, troféu atribuído ao melhor marcador europeu; Prémio de melhor jogador da Europa, Ballon d'or, em 1966
.
 
 

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