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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Futsal Feminino - Casino de Chaves, no Polidesportivo de O. Seco

outeiroseco, 31.05.09

Em dia de Taça de Portugal, com votos de uma vitória azul e branco, “postamos” uma peladinha que se realizou nesta semana no Polidesportivo de Outeiro Seco. Ocasionalmente os trabalhadores e administração do Casino utilizam o nosso espaço desportivo que está livre.

Desta vez foi o sector feminino que nos brindou com uma partida de futsal. Foi muito agradável ver o empenho das atletas algumas nossas conterrâneas e muito publico para admirar o jogo e penso que algo mais. Ficará ao cuidado dos comentaristas completar este texto.

Mais uma vez se abrem as portas a outras comunidades e é bom cultivar esta cultura de bem receber os outras e dar aquilo que necessitam.

Sejam bem vindos quem vier por bem.

 

Dr. Adérito Freitas, recebe as chaves da cidade de Valpaços e lança livro sobre Moinhos

outeiroseco, 30.05.09

 

Decorreu hoje, na cidade de Valpaços, no auditório do Pavilhão Multiusos, uma homenagem ao Professor (aposentado) Adérito Freitas através da entrega das chaves da cidade. Para este momento estiveram presentes o Governador Civil de Vila Real, Dr Alexandre Chaves o Presidente da Câmara de Valpaços, Engº Francisco Tavares.

De seguida passou-se à apresentação do livro, em dois volumes, sobre a temática Moinhos (Moinhos de Rodízio e Azenhas), com uma descrição muito pormenorizada do autor e demonstrativa do labor e empenho na concretização desta notável obra.

Pois perguntará o visitante qual a relação com as temáticas aqui tratadas. O Dr Adérito foi professor do Administrador e o livro foi executado numa tipografia da cidade o qual tive o privilégio de partilhar com o autor alguns momentos de recordação e a paixão por estas temáticas. Nutro uma particular admiração por estes homens que passam anos de trabalho árduo de campo e gabinete até chegar ao produto final.

Pois combinamos a troca de galhardetes que a foto documenta, livro dos moinhos por livro do centeio. Foi emocionante o momento que jamais esquecerei.

Parabéns ao autor e muitos anos de vida para continuar a sua obra pois já conta com quase uma dúzia de livros sobre temas Valpacenses.

Neste encontro estavam muitos alunos do Liceu Nacional de Chaves, bem como o Professor Alberto Mendonça que a foto mostra com quem partilho uma admiração, pois foi meu professor e treinador de Volei, bem como, no âmbito da DGD muito ajudou a Casa de Cultura – recordar o apoio à 1ª edição da Corrida da Páscoa e ajuda financeira para a construção dos balneários.

O Burro Doméstico

outeiroseco, 30.05.09

Mamífero solípede, perissodáctilo, menos corpulento que o cavalo e de orelhas compridas.
O burro doméstico (Equus asinus, Lin.) distingue-se dos outros equídeos por ter as orelhas muito desenvolvidas, cauda nua na sua inserção e terminada por um tufo de crinas, pelagem geralmente cinzenta e com uma lista dorsal e outra transversal formando cruz sobre as espáduas. A sua anatomia é inteiramente semelhante, no número e disposição de peças, à do cavalo. Tem, porém, a cabeça mais volumosa, as órbitas mais afastadas, o garrote baixo continuando-se em linha recta até à garupa, o peito estreito, pelo que os membros anteriores são muito aproximados, as apófises espinhosas das vértebras dorsais muito desenvolvidas, tornando-lhe assim o dorso muito proeminente e ainda com a vista, o ouvido e o olfacto mais apurados que os do cavalo.
A estrutura dos burros varia consoante o clima e a raça, tendo em média, no nosso país, 1,35 a 1,45 metros de comprimento, medido de entre as orelhas à origem da cauda, e 1,10 a 1,15 m de altura ao nível das espáduas.
A longevidade média do burro é de 15 a 18 anos, mas pode atingir 30 a 35 anos e mesmo mais. O seu completo desenvolvimento opera-se entre os três e os quatro anos e os dentes, que evoluem de uma forma idêntica aos dos cavalos, são, como nestes animais, um bom meio para o reconhecimento da idade.
Nas fêmeas a gestação dura aproximadamente um ano, tendo em cada parto um filho e, muito raramente, dois. Pelo cruzamento das espécies cavalar e asinina obtêm-se híbridos (muares: mus e mulas, produtos de burro e égua ou de cavalo e burra) de grande valor económico, pois são excelentes animais de trabalho por participarem da paciência e rusticidade do burro e da corpulência e força do cavalo.
O burro é empregue quase exclusivamente como animal de carga, mas pode utilizar-se no serviço de sela e de tiro.
De todas as espécies domésticas esta é, sem dúvida, a mais abandonada, pois os criadores, dum modo geral, não lhe dão educação alguma durante o crescimento, sujeitando-o ao trabalho quando atinge a idade adulta por meio de maus tratos, donde resulta que, sendo o burro naturalmente vivo, ágil e dócil, se torna preguiçoso, tímido e teimoso. É incontestável que a maioria dos defeitos que se lhe observam provêm do abandono a que, desde tempos remotos, o burro tem sido sujeito, pois nalgumas regiões do globo, principalmente no Oriente, onde estes animais têm sido e são tão bem tratados como o cavalo, a sua inteligência, vivacidade e beleza são incomparavelmente superiores.
É animal de uma sobriedade notável. Come pouco e contenta-se com forragem e grãos de inferior qualidade que outros animais rejeitariam. A água, porém, tem de ser límpida e sem qualquer cheiro, preferindo sempre as dos regatos e ribeiros já seus conhecidos.
À parte o seu grande valor como animal de carga, pois é capaz de transportar com segurança pesados fardos através dos caminhos mais difíceis, mesmo por escarpas montanhosas, o burro fornece ao homem produtos de grande valor económico. Assim é com o leite de burra, largamente consumido em muitas regiões e que foi, durante muito tempo, considerado excelente tónico, particularmente recomendado para as pessoas debilitadas e com estômagos fracos; tem aproximadamente a mesma composição que o leite de mulher, sendo mais rico em albumina, caseína e sais, mais pobre em gordura e com uma quantidade de açúcar sensivelmente igual. Na Europa a sua introdução na terapêutica data do tempo de Francisco I de França. Este rei, doente havia muito tempo, mandou vir de Constantinopla um médico judeu o qual, depois de o observar, lhe mandou tomar, como único medicamento, leite de burra; como o rei, passado pouco tempo, melhorasse consideravelmente, o seu uso generalizou-se rapidamente.
A carne de burro é muito dura, sendo consumida por muitos povos, simples ou sob a forma de enchidos (salsichão de Lião).
A pele, dura e elástica, tem numerosas aplicações, tais como na fabricação de crivos, tambores, calçado, correias, sacos, etc. Os árabes nómadas fazem as suas tendas com pele de burro.
O excremento, tal como o do cavalo, é um óptimo adubo que se emprega com excelentes resultados para aquecer os terrenos frios.
Os povos antigos serviam-se ainda dos ossos dos burros para fazer o corpo das flautas, certamente porque eram mais duras e mais sonantes que as feitas de ossos das outras espécies.

 

Figurativo:
Não aprende nada, é um burro! > Indivíduo estúpido, teimoso.
Cabeça de burro! > Pessoa estúpida
Está hoje como burro! > Burrice, amuo.
Prender o burro! > Amuar
Trabalhar como um burro! > Trabalhar muito.
Vozes de burro não chegam ao céu! > Não se faz caso do que foi dito.
Descer da burra > Ceder, transigir, depois de grande teima.
Burro de carga > O que faz o seu trabalho e o dos outros
Burro-sem-rabo! > Condutor de carrinho de mão (Brasil)

Os balneários e salão Polivalente já têm instalação eléctrica

outeiroseco, 28.05.09

Na semana passada terminaram as obras de electrificação dos balneários e salão polivalente. Esta intervenção deve-se à excelente colaboração dos Serviços Técnicos da Câmara Municipal, que disponibilizou a mão de obra e a Junta de Freguesia comprou o material. Falta apenas efectuar a baixada prevista para o próximo Sábado. Nesta intervenção o nosso conterrâneo Nuno Pipa foi de uma dedicação e competência muito grandes e deve de servir de exemplo para muitos conterrâneos que trabalham em serviços públicos nos podem e devem ajudar a melhorar a nossa terra. O Sr Carlos, funcionário da CMC foi também um amigo pela dedicação demonstrada.

Agora falta a certificação que já foi pedida aos serviços competentes demorando cerca de 2 semanas.

 

Nossa Sra das Graças

outeiroseco, 27.05.09

Continuando na divulgação do nosso património cultural e religioso, iremos hoje mostrar mais uma das nossas jóias a Sra das Graças.

Porque estamos em Maio, mês ao qual a religião católica dedica o culto de Maria, na nossa igreja matriz pelas 21 horas, realiza-se também esse culto, congregando diariamente algumas dezenas de pessoas, com particular realce para o sexo feminino mais idoso.

O culto da senhora das Graças faz-se através da sua imagem em altares, mas sobretudo, através de medalhas de ouro ou prata. A senhora das Graças é apresentada de pé sobre um globo e das suas mãos saiem uns raios de luz. Para os que não conhecem a origem do seu culto, aqui fica uma breve história.

As aparições de Nossa Senhora remontam ao século XIX, tendo ocorrido as primeiras aparições todas elas em França, país que nesse período, passou por grandes conturbações sociais. A primeira aparição aconteceu em Paris no ano de 1830, onde nossa Senhora, apareceu a Santa Catarina Labouré.

A segunda aconteceu em La Salette no ano de 1946. A terceira no ano de 1958 em Lourdes, sempre em França, e finalmente no ano de 1917 em Fátima, Portugal.

Apesar de todas estas aparições terem sempre como denominador comum a virgem Maria, para a posteridade ficou conhecida por vários nomes. Um desses nomes e que agora destacamos neste post, foi o da Nossa Senhora das Graças, nome pelo qual ela se intitulou em Paris, quando se apresentou a Santa Catarina Labouré e lhe disse: 

“Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios, são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.”

A nossa Senhora das Graças, tal como manda a tradição, foi recentemente mandada restaurar. O custo desta restauração foi suportado por um crente que lhe pediu a graça para lhe restituir a saúde. O nosso património com esta acção, ficou agora mais enriquecido, esperamos que a senhora das graças faça agora a sua parte e conceda a graça que o nosso amigo lhe pediu.

Nuno Santos

O regresso do Desportivo de Chaves à Liga de Honra

outeiroseco, 26.05.09

Apesar do tempo não estar muito de feição para  festas, em Chaves celebrou-se uma no domingo, pela vitória tangencial do Desportivo sobre o Penafiel que lhe  assegurou a subida à liga de honra.  No próximo domingo o Desportivo volta a jogar, desta feita em Águeda com o Fátima, para apurar quem vai ser o campeão nacional da segunda divisão.

Como Chaves dedica  a sua feira anual a todos os Santos, esperamos que no próximo domingo eles estejam com o Desportivo e sejam mais fortes que Fátima e que o título de campeão nacional vá para Chaves.

Nuno Santos

 

Nó Rodoviário em Outeiro Seco

outeiroseco, 25.05.09

Já iniciaram os trabalhos da construção do Nó Rodoviário da A24 na Zona Empresarial de Outeiro Seco. Os pequenos problemas com as expropriações estão resolvidos e as obras avançam em bom ritmo. Será uma obra fundamental para desenvolver esta Zona Industrial, comercial e de serviços, onde a Plataforma Logística será a mais beneficiada.

Acabem lá as obras que agradecemos, em prol do desenvolvimento regional e especialmente da nossa localidade.

Olha o melro, cuidado com eles

outeiroseco, 21.05.09

Muito obrigada(o)s às e aos comentaristas que animaram muito o post anterior. Pois bem esses passarinhos que damos o nome de Melros, gostam muito de cerejas. Ainda não foram todas mas se demorarem não fica mesmo nenhuma a não ser os caroços.

Pois a este propósito ficam aqui algumas espécies deste tipo de pássaros que existem em alguns habitats bem diferentes. O Melro-preto e bico amarelo é o mais comum na nossa região, mas outros existem O melro-das-rochas, o Melro-de-colar, o Melro-de-água o papa-moscas,…

Até breve.

São servidos de cerejas? Apareçam

outeiroseco, 20.05.09

Estamos no tempo das cerejas. Aquelas que vêm no cedo e não sendo muito doces fazem a delicia de todos. Mas atenção aos melros e pardais. São um verdadeiro atentado ao delicioso fruto. Pela parte que me toca ainda sobraram algumas, mas bem gostaria que plantassem mais cerejeiras e assim dividíamos o mal por todos. Por favor plantem mais cerejeiras que se dão bem na nossa terra e quem sabe ainda instalamos uma fábrica, no Paruqe Empresarial de O. Seco,  para fazer derivados de cereja.

Vejam o exemplo do amigo Serra.

Se forem servidos ainda restam algumas. Mas não demorem que logo mais…já se foram.

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