Como bem nos recorda o Dr Costa, as tradições vividas na aldeia, fazem parte da nossa memória. Obrigado pela rememoração desses momentos deliciosos, repletos de emoção e de enorme convivialidade. Eram dezenas de crianças e jovens, num rodopio constante, movidos pela magia dessas brincadeiras. Os largo do Tanque, o da taberna do Zé Merceana ou o recinto da Escola eram os espaços preferidos pela centralidade, hoje reduzidos, mas onde na época todos cabiam.
Haveremos de passar tudo isso ao papel, ou em outro suporte mais adequado, mas livrai-nos senhor destas lides mais formais que a nova geração se deve empenhar e dedicar pelo amor à causa.
Trazemos aqui uma foto do forno da Henriqueta/Anselmo que perdura no tempo e persiste em produzir os gostos de infância e do qual tenho o privilégio, de tempos a tempos saborear. O Dr Costa estava por perto e quanto foi interessante conjugar as diversas fases do cozer do pão e afins, feitas com mestria, pela Henriqueta e seu colaborador Anselmo e os relatos continuados do contador de histórias.
Momentos ímpares que nos fazem reflectir se vale a pena viver num mundo de guerras e de injustiças.