Hoje tivemos o privilégio de saber que dois dos nossos conterrâneos são aniversariantes. Por isso a nossa homenagem e os sinceros Parabéns.
Parabéns, António Chaves
Faz hoje oitenta e seis anos António Chaves, um outeiro secano de quem poderemos dizer que pertence à geração dos puros, ou seja, um dos que fez todo o seu percurso de vida sem sair da sua terra. Mesmo a tropa onde serviu durante quatro meses, não o levou mais longe que o antigo quartel, junto à igreja da Madalena.
Actualmente pelas suas memórias e vivências faz parte, juntamente com outros seus contemporâneos, das nossas fontes de informação, para que as memórias da nossa terra não se percam no tempo. Ao longo da sua vida viveu mil e uma peripécias, uma das quais desconhecida das gerações mais novas, foi a de criador de touros de cobrição, actividade que abandonou depois de um touro, lhe ter quase tirado a vida.
António Chaves é casado há cinquenta e nove nos com Henriqueta Ferreira Faria e não sendo alfabetizado, é pai de quatro filhas todas professoras e avô de seis netos, quatro dos quais já licenciados, e dois ainda estudantes.
É um homem de paixões, desde muito novo apaixonado pelo Desportivo de Chaves, clube do qual é sócio e nunca se desligou, pese embora as sucessivas subidas e descidas. Mas há cerca de uma década, adquiriu uma outra grande paixão, a Banda de Música da nossa terra da qual é um fiel seguidor. Homem bairrista no sentido lato. Foi o mordomo do Pontão, no primeiro ano do despique do fogo, e no qual perdeu para o Eiró. António Chaves vive os assuntos da sua terra e da comunidade como seus. Ao senhor António Chaves o Blog Outeiro Seco Tradição e Modernidade dá-lhe os parabéns, e deseja-lhe a continuação de uma longa vida cheia de saúde e felicidade.
Parabéns, Ulisses Guerra
Descrever o seu percurso de vida não é fácil, pelo facto de muitas das suas vivências terem sido realizadas noutra localidade e na América, mas em boa hora veio residir para a nossa terra. Aqui assentou arraiais, lá para os lados do Roncal juntamente com a sua companheira Sãozinha, num local que transformou num autêntico paraíso ambiental. Integrou-se perfeitamente na localidade e conta em todos uma estima e elevada consideração pela entrega que fez às causas públicas (Casa de Cultura, Junta de Freguesia e “Mãos Amigas”), e tendo colaborado em diversas actividades de âmbito social, desportivo e laboral. Agora mais recatado no seu cantinho continua a cultivar a amizade e as relações com os amigos, mas é tempo de descansar e fazer um pouco do que lhe dá na “gana”. E faz bem, agora é viver a vida e que seja feliz por muitos e longos anos. Votos sinceros que tenha passado um rico dia e seja feliz sempre.