Ontem foi a última sessão da peça "A maluquinha de Chaves", da responsabilidade do Grupo de Teatro dos Rotary Club de Chaves, encenada pela Profª Manuela Rainho. Vários motivos de interesse: porque gostamos de teatro e devemos apoiar as nossas produções locais; era uma peça divertida e temos de aproveitar bons momentos para nos alegrarmos e porque estava em cena a nossa amiga e conterrânea Albertina Ferrador e com a prestimosa colaboração do seu marido José Jaulino. Quanto à peça foi divertida do princípio ao fim e as duas hoas e tal que demorou nem se deram por conta que tivessem passado. Gostamos muito de algumas representações, em especial na nossa amiga Albertina que esteve sempre em bom nível...sem qualquer falha. Parabéns ao Grupo de Teatro, a todos que contribuíram para nos divertir e em especial à Albertina e Jaulino por elevarem o nome da nossa terra, que é sempre um enorme orgulho quando isso contribuiu para darmos uma imagem positiva da nossa comunidade. O Presidente da Câmara honrou esta sessão com a sua presença e elogiou a participação da Albertina...é um enorme orgulho.
Agora só um repto...para quando a família Ferrador nos brinda com a organização de um Grupo de Teatro em Outeiro Seco...temos muitos valores artísticos que estão disponíveis...espero que este desafio seja aceite...o Nuno vem de Lisboa de proposito...
Viva Portugal...felicidades para amanhã...viva também o futebol

Hoje faleceu José Saramago,  prémio Nobel da Literatura no ano de 1998, aos 87 anos.

Desaparece um dos maiores vultos da literatura portuguesa e em face disso  o nosso País fica mais pobre culturalmente. Espera-se que novos valores literários apareçam para minimizar esta perda.

A este propósito, deixamos um “cheirinho” de um texto extraído do livro  “Viagem a Portugal”, e publicado na revista “Encontros de Culturas” da casa de Cultura de O. Seco, aquando da sua visita à Igreja Nª Srª da Azinheira

"Antes de entrar em Chaves, o viajante vai a Outeiro Seco, não mais de três quilómetros para norte. Ali, logo à entrada da povoação, está a Igreja de Nossa Senhora da Azinheira, peça românica do século XIII, célebre muitas léguas em redor; não tanto pelos seus merecimentos arquitectónicos, ou também alguma coisa, mas sobretudo por a escolherem para celebração de matrimónios e baptizados das classes altas da região. Vão ali de Vila Real, de Guimarães, e até do Porto. À noite, quando as pedras podem falar sem testemunhas, deve haver grandes conversas entre elas, quem estava, quem casou, ou saiu baptizada, como ia a noiva vestida e se a mãe dela chorava com a comoção natural das mães que vêem sair as filhas do seu regaço, hoje muito menos protector do que antigamente.

Estava o viajante neste seu filosofar de três um vintém, e ouvia distraidamente o resto das explicações que lhe dava a mulher da chave, desencantada da sua casa duzentos metros adiante, quando da parte de trás da igreja se levantou um alto choro, de mulher e também, um ganido lancinante, como um gemido que de si próprio se queixasse. O viajante teve um arrepio e jura que se arrepiaram nas paredes as figuras dos frescos……."

Pois é...estamos a viver este mundial com muita emoção...Portugal está em jogo. E aqui gosta-se muito da bola. É uma arte, socializa, dá emoções e gera empregos...viva o futebol.
Por isso hoje queremos dar uns miminhos aos nossos conterrâneos que estão em França, pois mesmo sabendo que Portugal estará sempre em 1º nos seus corações, não deixam de torcer pelo país que os acolheu. E hoje foi um dia infeliz, mas ainda há esperança.

Paris é lindo...que bonito ter estes dois monumentos emblemáticos e tantos outros que fazem as delicias de todos que aí habitam e visitam este maravilhosos País.
Um abraço de amizade para todos os conterrâneos que aí  encontraram o seu modo de vida...regressem a Outeiro Seco e se puderem participem no 1º encontro do Blog, dia 22 de Agosto

Pois desta vez falamos de crise desportiva. É que hioje a Espanha perdeu o 1º jogo no Mundial. E para animar Espanha...E viva la Espana...aqui ficam alguns monumentos e gastronomia que se podem observar no Norte de Espanha em especial nas localidades de: Astorga, Oviedo, Gijón, Covadonga, Cangas de Onís e Léon. Se ainda não conhece recomenda-se uma visita e se chegar com bom tempo aos lagos Enol e Ercina estará num novo mundo maravilhoso.
E já agora viva Portugal...segunda transmita enegia positiva..acredite...estamos em jogo

De facto Portugal não entrou muito bem no campeonato do Mundo ao empatar com a Costa do Marfim. Por outro lado o Brasil venceu a Coreia do Norte por 2-1 e lidera o grupo. Esperamos por um melhor resultado no jgo com a Coreia e esperar os restantes resultados. Vamos todos torcer para que Portugal passe à fase seguinte...depois tudo é possível

Um grupo de Professores e Funcionários de escolas, incluindo alguns Outeirosecanos, visitou diversos locais de interesse no norte de Espanha. Com destino aos Picos de Europa a passagem por diversas cidades permitiu observar  a parte cultural, modos de vida e sobretudo um salutar convívio entre os participantes. A Srª de Covadonga todos protegeu e com o por sol já estávamos a regresso do reino maravilhoso que esta mostra de fotos nos elucida.

As cheias do nosso rio pequeno nem sempre estiveram associados fenómenos negativos, até porque a população de Outeiro Seco, tem para isso, um grande escudo de segurança. Chamem-lhe crença, convicção, fé ou o que se quiser, mas diz o povo que enquanto a Ara romana estiver na capela da Sra do Rosário, não haverá mal resultante de trovoadas, trombas de água, ou enxurradas que afectem a aldeia.

É já por demais conhecida a história da Ara romana. Em tempos, esta terá estado colocada na ponte, donde terá caído sem que ninguém se tivesse preocupado em levantá-la, acabando soterrada pela areia. Só muitos anos mais tarde, e em resultado de uma grande cheia, a força da água deixou-a a descoberto. Gerou-se então a partir daí a convicção que a mesma terá vindo na cheia, e a sua aparição ficou tido como um sinal divino, que enquanto se preservasse a Ara, a aldeia estaria livre de intempéries. A Ara lá está na capela, e até à data, também não há registos de grandes intempéries, pois que assim seja.

Não tem havido na aldeia, mas tem havido nas aldeias vizinhas, nomeadamente a montante do rio, na vizinha aldeia de Torre de Ervededo donde recorrentemente chegam notícia, que as suas produções agrícolas ficaram devastadas por uma trovoada, ficando admirados como não se fez sentir no nosso termo. Já por mais de uma vez que a sua produção de cabaças, acabou por ser comida não pelos seus animais, mas pelos de Outeiro Seco, aonde vieram parar dando razão ao ditado – “A ração não é para quem se talha, mas para quem a come”.

A propósito de comer, foi uma grande cheia do rio pequeno e sobretudo do rio grande, que estiveram na origem de em casa de António Chaves, se tenha comido um almoço de festa, sem que houvesse razões de festejo. O caso passou-se num domingo de inverno do ano de 1966, quando o casal António Chaves e Henriqueta Faria iam baptizar nesse domingo, a sua filha mais nova, Lizeta. Os padrinhos eram os seus cunhados, Alexandre e Celeste, que viviam na Casa Azul. Na véspera tinham morto um grande peru, de produção caseira, e as filhas mais velhas Gracinda e Carminda, já estudantes na Escola Industrial e Comercial onde tinham a disciplina de Economia Doméstica, que entre outras coisas ensinava a fazer bolos, tinham até feito algumas iguarias para a festa, pois o leite e os ovos eram também de produção caseira, e de compra era apenas a farinha de trigo e o fermento de padeiro.

O peru fora assado de véspera, no forno da tia Irene, e quando a Sra Henriqueta o fora buscar, já de noite, ficou muito apreensiva porque o rio já passava pela Bagoeira. Mas no dia seguinte domingo as coisas complicaram-se ainda mais, o rio Tâmega galgou as margens, e ninguém passava de um lado para o outro.  Os padrinhos não puderam comparecer levando ao adiamento do baptizado. A despesa estava feita e por isso comeu-se o peru e os bolos da festa nesse dia, e o baptizado a realizou-se depois no domingo seguinte.

Nuno Santos

Após a colocação da estrutura condutora do saneamento (tubagem e caixas), que na Avª do Tâmega demorou cerca de um ano, está a ser terminada. Já está em fase de laboração a colocação do tapete betuminoso. Como se lê na placa de Outeiro Seco - tradição e modernidade. Os sacrifícios por que passaram todos os utentes desta via, em especial os moradores, vêm esse esforço compensado com um saneamento condigno, que melhora a sua qualidade de vida  e uma nova via que necessitará de limitadores de velocidade.

O concurso de fotografia, uma das iniciativas do Encontro do Blog, no dia 22 de Agosto, está a decorrer e recorda-se alguns pontos do regulamento. Aguarda-se a participação do maior número de pessoas, para podermos mostar a beleza do nosso território.

1º ENCONTRO TRADIÇÃO E MODERNIDADE

CONCURSO DE FOTOGRAFIA - OUTEIRO SECO TEM MUITA PINTA

Art° Segundo

(Tema)

a)        O tema do concurso é Outeiro Seco, nas suas várias vertentes (sub-temas), património edificado, gentes, lugares, paisagens, flora, fauna;

b)        Os trabalhos que não cumpram com o estipulado na alínea anterior serão de imediato excluídos.

Art° Terceiro

(Trabalhos)

a)        Os trabalhos poderão ser a cores ou a preto e branco;

b)        Cada participante pode apresentar a concurso até 5 trabalhos em cada modalidade (cor e, preto e branco);

c)         Fotografias compostas, sobreposições e imagens manipuladas digitalmente, assim como fotografias com qualquer outro artifício são excluídas do concurso;

d)        Só serão aceites trabalhos que não tenham sido premiados noutros concursos;

e)        Os trabalhos deverão ser apresentados em formato digital - JPEG;

f)         O envio dos trabalhos deverá ser efectuado de acordo com o artigo seguinte (Artº Quarto);

g)        No caso dos trabalhos serem remetidos por correio ou entregues pessoalmente, deverão ser apresentados em CD ou qualquer outro suporte digital, em envelope fechado, contendo no seu exterior apenas o pseudónimo do autor, sendo que cada fotografia deverá seguir o estipulado na alínea j);

h)        Juntamente com os trabalhos deverá ser entregue, também em envelope fechado, uma ficha de inscrição de acordo com o Anexo I, apenso a este Regulamento e do qual faz parte integrante;

i)          No Anexo I, para além do pseudónimo, dados do autor e de cada fotografia, cada concorrente deverá confirmar por escrito a autoria das fotografias e declarar, que caso venham a ser seleccionadas, que permite a sua publicação e uso em todo o tipo de publicidade (blog, site, catálogo, exposições, promoção do concurso, etc...), não sendo a entidade promotora da iniciativa obrigada a pagar qualquer remuneração ao seu autor;

j)          De forma a manter o anonimato, o nome do ficheiro (fotografia em formato digital), deverá ser composto da seguinte forma: "Pseudónimo - Modalidade (Cor ou PB) - Nº da Fotografia (de 1 a 5)", por exemplo: "Pintarolas-Cor-1.jpg" ou "Pintarolas-PB-4.jpg";

k)        As fotografias devem ser de qualidade reprodutível, para fins de divulgação do concurso.

Art° Quarto

(Prazo e forma de envio)

a)        Os trabalhos poderão ser entregues em mão, por correio electrónico ou por correio em carta registada, até 08 de Agosto de 2010 (data de carimbo dos correios), para:

Blog "Tradição e Modernidade"

A/C: Altino Rio

Concurso de Fotografia - "Outeiro Seco tem muita Pinta"

Avª. do Tâmega, nº 147

Outeiro Seco - Chaves

5400-673 Outeiro Seco

ou através do mail: outeiro_seco@sapo.pt ou pessoalmente ao Administrador do Blog "Tradição e Modernidade", Altino Rio.

Art° Sexto

(Prémios)

a)        Os Prémios a atribuir são os seguintes:

COR

• 1º Prémio | Diploma e lembrança;

• 2º Prémio | Diploma e lembrança;

• 3º Prémio | Diploma e lembrança;

• 4º Prémio | Diploma e lembrança;

• 5º Prémio | Diploma e lembrança.

PRETO E BRANCO

• 1º Prémio | Diploma e lembrança;

• 2º Prémio | Diploma e lembrança;

• 3º Prémio | Diploma e lembrança;

• 4º Prémio | Diploma e lembrança;

• 5º Prémio | Diploma e lembrança.

b)        Para além dos Prémios referidos na alínea anterior, serão atribuídas Menções Honrosas, aos trabalhos que resultem classificados do 6º ao 10º lugar em cada uma das modalidades (Cor e, Preto e Branco);

c)         Os Prémios serão entregues em cerimónia a realizar no dia 22 de Agosto de 2010, durante o 1º Encontro Tradição e Modernidade.

Ontem, foi feito o primeiro reconhecimento de parte do trilho que em Agosto, nos vai levar do Tanque à nascente (Mina do Cabeço), junto ao rio, com passagem por lugares fantásticos como; o cruzamento das japoneiras, moinho das freiras e represa, moinho da serragem e represa. De salientar que o moinho da Serragem, após ter cessado a sua exploração como moinho, a sua tecnologia hidráulica foi utilizada para a instalação de uma serração, que foi a primeira unidade fabril de Outeiro Seco.

Quando da realização da caminhada, serão contados estes e muitos mais pormenores.

Nuno Santos