Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

Para todos os amigos do Blog Festas Felizes

outeiroseco, 23.12.13

Quando um homem quiser

Tu que dormes à noite na calçada do relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Ary dos Santos

Faleceu a nossa conterranea Palmira

outeiroseco, 16.12.13

Faleceu a Srª Palmira Batista Ribeira, com 91 anos de idade, e o corpo encontra-se em câmara ardente na casa mortuária de Outeiro Seco. O funeral realiza-se amanhã (terça-feira), pelas 14h30 e vai a enterrar no cemitério de Outeiro Seco.
A toda a família enlutada, em especial ao seu genro João Manuel Barrocas, os mais sentidos pêsames.

O último adeus ao mestre Nadir Afonso

outeiroseco, 14.12.13
 
 
 
 
 
 
 

Foi a enterrar, hoje, no cemitério Municipal de Chaves o mestre Nadir Afonso. Muitos amigos prestaram-lhe a merecida homenagem e a consternação era bem visível em todos que marcaram presença. Ficam algumas imagens da saída da Igreja Matriz, paragem na casa onde viveu e foi mestre, e a sua última paragem no cemitério, que irá ter um lugar de honra pelo legado cultural e exemplo de vida.

Faleceu o mestre Nadir Afonso

outeiroseco, 12.12.13
 

Nadir Afonso nasceu em Chaves em 1920.

Faleceu a 11 de dezembro de 2013.

O corpo estará presente em câmara ardente na Igreja da Misericórdia de Chaves, realizando-se as exéquias fúnebres na manhã de sábado, 14 de dezembro.

--------

Diplomou-se em Arquitectura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.

Em 1946, estuda pintura na École des Beaux-Arts em Paris, e obtém por intermédio de Portinari uma bolsa de estudo do governo francês e até 1948 e em 1951 colaborador do arquitecto Le Corbusier e serviu-se algum tempo do atelier Fernand Léger.

De 1952 a 1954, trabalhou no Brasil com o arquitecto Oscar Niemeyer.

Nesse ano, regressou a Paris, retomando contacto com os artistas orientados na procura da arte cinética, desenvolvendo os estudos sobre pintura que denomina “Espacillimité”.

Na vanguarda da arte mundial, expõe, em 1958, no Salon des Réalités Nouvelles, o trabalho “espacillimités”, animado de movimento.

Em 1965, Nadir Afonso abandona definitivamente a arquitectura; consciente da sua inadaptação social, refugia-se pouco a pouco num grande isolamento e acentua o rumo da sua vida exclusivamente dedicado à criação da sua obra.

Em Janeiro de 2009 foi apresentado em Chaves o projecto da autoria de Siza Vieira da sede da Fundação Nadir Afonso, em obra.

Ora que bela ramada

outeiroseco, 10.12.13
 
 
 
 
 

Fotos gentilmente enviada por Ivone Xavier da ramada de fumeiro dos vizinhos Joaquim e Elizabete.
Pois está de facto muito frio. E falaram em comer à volta da lareira..ora aqui está um belo exemplar do melhor que o porco nos dá..assim haja saúde para comer e saborear com os adereços que bem entenderem

Mas que frio.. bbbrrrrrr

outeiroseco, 08.12.13
 

 

 
 
 
 
 
 

É por isso que esta terra é bela... o inverno é mesmo assim. Só desejo que todos tenham conforto nas suas casas. Bom fim de semana se possível à volta da lareira degustando da nossa melhor comida tradicional... os produtos derivado do porco, já que é tempo de matanças.