Os andores andaram de tractor
A questão colocada no post anterior foi ganha pelo José Costa.....terá o merecido prémio no encontro do Blog e queremos contar com a sua presença pois é de todo o mérito reconhecer o contributo dado a este Blog e ao livro O. Seco antigo
"Texto e foto gentilmente enviados pelo Dr Costa"
Já escrevi, dizendo que a procissão da festa de Outeiro Seco é o momento alto da parte religiosa.
A sua apresentação tem-se modificado ao longo dos anos em virtude da própria dinâmica social e cultural das gentes de Outeiro Seco.
Antigamente media-se a importância e sua imponência pelo número e tamanho de andores que a mesma apresentava e então servia de motivo de comparação em relação a anos anteriores.
Pode dizer-se que a procissão tem pleno cabimento no espírito do nome deste blog "Tradição e Modernidade".
Antigamente os andores eram "armados" com o recurso a tecidos com um colorido muito próprio e transportados com devoção e valentia por homens que espontaneamente se ofereciam para o sacrifício de transporte.
Hoje a "armação" é feita com o recurso a flores e são transportados por homens e mulheres que são convidadas por quem manda ornamentar o respectivo andor.
Para justificar a aplicação do titulo: "Tradição e Modernidade" aqui vão algumas fotos alusivas à procissão.
Para que conste aqui vai o andor da Srª da Azinheira que pela primeira vez foi ornamentado com flores e que foi o cumprimento de uma promessa do Sr. Agostinho Martinho.
Quanto ao transporte, talvez alguns não se lembrem, já houve um ano que o andor da Srª da Azinheira foi transportado em tractor pelo Sr. Eusébio Cunha, e no mesmo ano também no dia de S. Miguel o andor do padroeiro foi novamente transportado de tractor.
Aqui fica o que foi e é a tradição e modernidade. Porém como os andores hoje já apresentam um tamanho menor e o seu peso diminuiu não se torna necessário o recurso ao transporte mecanizado.