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Outeiro Seco, Tradição e Modernidade

Aldeia transmontana

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2ª edição do Livro. A liberdade

outeiroseco, 04.09.10

Após o lançamento do livro "No Outeiro das lembranças", com um êxito assinalável, os 200 livros confeccionados não chegaram para as encomendas (apenas temos por resolver o problema dos 31 livros encomendados). Por isso decidi fazer, as expensas próprias a 2ª edição, correndo riscos de não serem vendidos na totalidade, sempre com o mesmo objectivo inicial - se houver lucros serão entregues à Associação "Mãos Amigas". Hoje mesmo vão dar entrada nesta Associação os 25 livros prometidos.
As contas serão apresentadas oportunamente, quer da 1ª quer da 2ª edição.
Quanto às restantes imagens, referem-se a uma ave ferida, parecida com uma águia (a confirmar por especialistas), que foi recolhida na Quinta da Ribalta. Depois de estar em cativeiro cerca de 15 dias, tratada por um veterinário foi ontem, totalmente curada, libertada, conforme documentam as fotos.
A este propósito vamos publicar um texto do amigo Ulisses, que merece ser lido, reflectido e comentado por todos, durante a semana.
Não esquecemos a nossa festa em Honra da Srª da Azinheira. A ela lhe dedicaremos um post especial.
Aqui fica o texto do amigo Ulisses:

 

Sentimentos

 

 

Caçador fanfarrão,

Mata pega, mata tentilhão,

Faz-se importante com arma na mão

Matou vinte, vinte um por um triz

Não matou mais por que não quis.

Alguém na TV

Faz figura de parvo,

Descarrega a ira,

Com  arma aperrada,

Diz não haver rolas

Para sua arrozada.

Junto ao rio,

Há guerra cerrada,

À ave que morre

E cai na levada,

De um tiro fatal

Pelo homem moderno

De hábito ancestral.

É tanta a metralha

Que sufoca o sino

Perdem-se as horas,

Desventra-se a peça

Engorda o felino.

Quando a rola esvoaça

É tanta a emoção,

Que cospe a “perisca”

Que deita faísca

Sobre a seara,

Derruba o muro

Rouba a pêra

Rouba o figo,

Com a sua arma,

Que fere o seu dono

E  cega o amigo.

Autor: Ulisses Guerra

 

 

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