Conforme prometido aqui fica o contributo da Mara Xavier. Peço desculpa pelo atraso.

Em pleno Outono e a caminho de um Inverno que promete ser rigoroso, aqui deixamos alguns conselhos e advertências para melhor se proteger do frio:

Em casa – mantenha a temperatura entre os 19ºC e os 22ºC, evitando as correntes de ar, mas deixando que o ar circule de forma a ventilar as várias divisões da sua casa.

Meios de aquecimento – tenha atenção às lareiras, quando a ventilação não é adequada podem ser fonte de monóxido de carbono, composto altamente prejudicial à saúde, podendo inclusive provocar a morte. Tenha atenção também aos cobertores eléctricos, muito usados na nossa região, não se deite na cama com ele ligado. Quanto aos aquecedores, é conveniente que não durma muito perto deles. As botijas de água quente são uma alternativa, mas atenção que a temperatura da água não deve ser muito elevada.

Vestuário – evite roupas muito justas que não permitem a correcta circulação do sangue; prefira as de algodão e vista várias camadas. Use calçado confortável e quente e não se esqueça de proteger as mãos e inclusive a cabeça, se o frio justificar. Toda a sua pele, mas em particular as zonas mais expostas ao frio, devem ser diariamente hidratadas e se necessário várias vezes por dia.

Alimentação – mais uma vez aconselhamos que coma várias vezes ao dia e privilegie, nesta época de frio, alimentos e bebidas quentes. Os frutos secos (e característicos desta altura) são óptimos, riquíssimos em termos energéticos, e saborosos. A sopa, para além de conter uma grande variedade de legumes, é também uma fonte de água, e ajuda a aquecer, coma todos os dias.

Exercício – não deixe de o fazer devido ao frio, tome sim as medidas necessárias para não se expor tanto a ele, por exemplo e se a sua vida o permitir, faça caminhadas de dia ainda com sol, ou então prefira espaços fechados.

E ainda…

Mito – ao contrário do que se pensa, o álcool não aquece, e não é recomendado para esse fim, pois provoca vasodilatação, levando à perda de calor.

Grupos de risco – pessoas com doenças crónicas, debilitadas, com dificuldades de mobilidade, com demências, socialmente excluídas da sociedade e bebés / crianças são grupos que merecem especial atenção, pelas condições em que a sua situação os coloca.